Publicado 31/05/2018 19:01 | Atualizado 01/06/2018 09:22
Brasília - Na saída da visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 31, a também ex-presidente Dilma Rousseff contou a jornalistas que a situação da Petrobras foi uma das pautas de discussão entre os petistas. Lula foi condenado e está preso desde o mês passado, na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR). "Lula discutiu comigo como está sendo destruída a maior empresa estatal brasileira", afirmou.
Dilma destacou algumas diferenças entre as políticas de preço que são adotadas atualmente para o petróleo, de livre mercado, e as definidas em seu governo, consideradas mais restritivas. "Se você deixar os preços fluírem de acordo com o andamento do mercado, você tem vários fatores que influenciam", disse a ex-presidente. Dentre estes fatores, ela citou as tensões nos acordos firmados entre os Estados Unidos e o Irã, e a queda na produção da Venezuela que, segundo Dilma, já esteve em 2,5 milhões de barris por dia e agora está em 1,5 milhão de barris por dia.
Os ajustes nas taxas de juros norte-americanos, que fazem com que com que o dólar suba, configuram outra justificativa para que o "petróleo brasileiro não seja dolarizado", afirmou Dilma.
A petista ainda criticou "o processo de privatização do refino" e acredita que esta seja uma ferramenta para "abrir o mercado brasileiro desnecessariamente à importação de petróleo". Além disso, Dilma acrescentou que Lula está indignado e lembra de feitos importantes realizados no governo do PT, como a exploração do pré-sal e a "ampliação das refinarias", para se manter confiante em meio à situação adversa em que se encontra.
Former Brazilian presidents Dilma Rousseff (L) and Luiz Inacio Lula da Silva are pictured, during a campaign rally to launch Lula's presidential candidacy for the upcoming October elections, at the Workers Central Union (CUT) headquarters in Sao Paulo, Brazil on January 25, 2018.
A Brazilian appeals court Wednesday upheld ex-president Luiz Inacio Lula da Silva's conviction for corruption, dealing a body blow to his hopes of running for re-election this year. The three-judge panel sitting in the southern city of Porto Alegre unanimously ruled that his original 9.5-year jail sentence be extended to more than 12 years. Lula was defiant, telling he intends to run for the presidency despite the court setback.
/ AFP PHOTO / Nelson AlmeidaAFP/Nelson Almeida
Former Brazilian presidents Dilma Rousseff (L) and Luiz Inacio Lula da Silva are pictured, during a campaign rally to launch Lula's presidential candidacy for the upcoming October elections, at the Workers Central Union (CUT) headquarters in Sao Paulo, Brazil on January 25, 2018.
A Brazilian appeals court Wednesday upheld ex-president Luiz Inacio Lula da Silva's conviction for corruption, dealing a body blow to his hopes of running for re-election this year. The three-judge panel sitting in the southern city of Porto Alegre unanimously ruled that his original 9.5-year jail sentence be extended to more than 12 years. Lula was defiant, telling he intends to run for the presidency despite the court setback.
/ AFP PHOTO / Nelson AlmeidaAFP/Nelson Almeida
Former Brazilian presidents Dilma Rousseff (L) and Luiz Inacio Lula da Silva are pictured, during a campaign rally to launch Lula's presidential candidacy for the upcoming October elections, at the Workers Central Union (CUT) headquarters in Sao Paulo, Brazil on January 25, 2018.
A Brazilian appeals court Wednesday upheld ex-president Luiz Inacio Lula da Silva's conviction for corruption, dealing a body blow to his hopes of running for re-election this year. The three-judge panel sitting in the southern city of Porto Alegre unanimously ruled that his original 9.5-year jail sentence be extended to more than 12 years. Lula was defiant, telling he intends to run for the presidency despite the court setback.
/ AFP PHOTO / Nelson AlmeidaAFP/Nelson Almeida