Penitenciária II de Presidente Venceslau, em São Paulo - Reprodução/TV Fronteira
Penitenciária II de Presidente Venceslau, em São PauloReprodução/TV Fronteira
Por ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público cumpriu 26 mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), nesta quarta-feira, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e cidades da região de Sorocaba, interior do Estado. Desses, sete mandados de prisão foram cumpridos em presídios da região de Sorocaba, de onde os presos continuavam ordenando a prática de crimes. Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra supostos integrantes da facção.

Além de promotores públicos, a Operação Accardo mobilizou 100 policiais militares com apoio do canil e de helicópteros, segundo o Gaeco. Em Sorocaba, foi presa uma mulher suspeita de comandar uma quadrilha que, além do tráfico de drogas, atuava em assaltos contra bancos e caixas eletrônicos na região. Ela já havia sido presa em operação anterior, em julho do ano passado, mas foi libertada depois de três meses por ter filhos pequenos. No entanto, ela continuou a ação criminosa. A suspeita foi levada para o presídio feminino de Votorantim.

Em Sorocaba, foram cumpridos mandados em bairros da zona norte. Houve prisões também em Votorantim e Itapetininga. Conforme o Gaeco, durante as investigações, que levaram oito meses, foram interceptados centenas de diálogos envolvendo membros em posição de destaque no PCC. As buscas resultaram na apreensão de cerca de duas toneladas de drogas, além de armas e munições. Cadernos e documentos usados pela facção criminosa também foram apreendidos e serão objeto de perícia. Os presos foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Capela do Alto.

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