Brasília - Até 2060, segundo a pesquisa Projeção da População 2018, do IBGE, divulgada nesta quarta-feira um quarto da população do Brasil (25,5%) deverá ter mais de 65 anos. O envelhecimento será notado antes no Sul e no Sudeste. O Rio Grande do Sul terá mais idosos do que crianças de até 14 anos já em 2029. Quatro anos depois, em 2033, o Rio de Janeiro e Minas Gerais também contarão maior proporção de mais velhos do que de mais jovens.
A idade média da população brasileira hoje é de 32,6 anos, segundo o IBGE. A maior expectativa de vida ao nascer atualmente é registrada em Santa Catarina (79,7 anos) e a menor, no Maranhão (71,7 anos).
O IBGE mostra uma proporção cada vez maior de pessoas que estarão em idade não produtiva economicamente em relação às economicamente produtivas. A taxa hoje é de 44 por 100 e chegará a 51 já em 2039.
De acordo com a pesquisa, a população do país continuará crescendo até 2047, quando deverá chegar a 233,2 milhões de pessoas. Nos anos seguintes, ela cairá gradualmente, à medida que a taxa de fecundidade seguirá se reduzindo, até chegar a 228,3 milhões em 2060.
A taxa de fecundidade total para 2018 é de 1,77 filho por mulher. Em 2060, o número médio de filhos por mulher cairá para 1,66. Entre os estados, as maiores taxas de fecundidade serão em Roraima (1,95), seguido por Pará, todos com 1,8. As menores deverão ser no Distrito Federal (1,5) e Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais, todos com 1,55. A idade média em que as mulheres têm filhos é de 27,2 anos hoje e deverá chegar a 28,8 anos em 2060.
