São Paulo - A coligação do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, encaminhou, na noite desta segunda-feira, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma manifestação escrita rebatendo a contestação feita pelo ex-ministro da Fazenda e também candidato à Presidência Henrique Meirelles (MDB) à sua campanha. O documento foi uma resposta aos questionamentos de Meirelles às atas entregues pelos partidos PRB, DEM, PR, PP, PTB e Solidariedade, que integram a ampla coligação de apoio ao adversário tucano.
A defesa do PSDB rebateu o argumento de Meirelles de que essas legendas não colocaram explicitamente na ata de suas convenções a formalização do apoio aos partidos que integram a coligação encabeçada por Alckmin.
"As atas e documentos juntados (...) não deixam qualquer margem de dúvida a respeito da composição da coligação e da decisão que cada um dos partidos tomou autonomamente, nos termos do artigo 17, §1º da Constituição Federal, respeitados os prazos legais", sustenta a coligação do tucano.
Validade da contestação
Os advogados de Alckmin também frisam que a ata do PSDB "identificou todos os partidos integrantes da coligação, não havendo qualquer dúvida quanto a sua composição". "Também não há qualquer incoerência ou contradição entre as atas dos diversos partidos integrantes da coligação", argumentam.
Na defesa protocolada no TSE, a coligação de Alckmin ainda sustenta que o tribunal possui jurisprudência no sentido de que "partido político, coligação ou candidato não tem legitimidade para impugnar a validade de coligação adversária".
O relator do pedido de registro de Alckmin é o ministro Tarcísio Vieira.