Com a missão de movimentar a Alerj com pautas ligadas a questões raciais e feministas, Renata Souza, Mônica Francisco e Dani Monteiro, todas do Psol, e que trabalharam no mandato da vereadora Marielle Franco (Psol) assassinada em março , foram eleitas.
"A nossa vitória é a das mulheres negras, feministas, pobres e periféricas do Rio. Isso consolida uma luta por representatividade qualificada que não se resume a uma eleição", declarou Renata, que foi chefe de gabinete de Marielle, e a quinta deputada mais votada, com 63.937 votos.
Dani Monteiro disse que seu mandato levará a força da renovação da juventude à Alerj. "Sabemos que vamos encontrar um parlamento muito mais conservador, que beira transbordar os limites da democracia, mas eu não tenho dúvidas de que a gente vai fazer uma ocupação daquele espaço, inclusive potencializada pelas três deputadas juntas (eleitas pelo Psol)".
Mônica compara o trabalho que desempenhou no mandato de Marielle Franco como um estágio para o que considera fazer política institucional. "Tenho uma trajetória longa de movimento social, ativismo e luta. Participar do mandato de Marielle foi parte desta estrada e mais um degrau para chegar neste lugar. Um estágio no sentido mais literal: uma passagem para assumir um lugar oficial com eficiência, qualidade e maturidade", ressaltou.
