Brasília - O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal informou que atendeu, até as 14h30, 27 ocorrências sem gravidade envolvendo pessoas que foram acompanhar a posse do presidente da República, Jair Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios.
De acordo com a corporação, os atendimentos mais graves foram de crises de hipoglicemia e mal súbito. Duas pessoas foram levadas para um hospital localizado no centro da capital federal.
Ao final da cerimônia, a ida das autoridades e comitivas para o Ministério de Relações Exteriores gerou confusão entre o público que acompanhou o evento. Com a passagem dos veículos de um lado para o outro da Esplanada dos Ministérios, foram interrompidas todas as passagens usadas para a saída do público, o que gerou reclamação e protesto dos apoiadores de Bolsonaro.
Com a interrupção do fluxo de pedestres, o público passou a reclamar e alguns ameaçavam pular as grades que organizam a área destinada ao público. Por alto-falantes, militares informavam que saída será aberta "quando possível" e tentavam acalmar os ânimos. Impaciente, o público vaiava e xingava soldados do Exército.
Entre o público, há muitos idosos e crianças. E, com o sol do fim da tarde, alguns passaram mal e vários sentaram no chão enquanto a multidão aguardava a liberação das saídas para o público.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência estima que 115 mil pessoas acompanharam a cerimônia de posse de Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. A previsão da equipe de organização do evento era de que de 250 mil a 500 mil acompanhassem a posse na Esplanada.
Mais de 2,6 mil policiais militares trabalham na área em que se realizam os atos da posse presidencial. Também integram a equipe agentes do Exército, Polícia Federal, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e Detran.
*Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo