Presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião para discutir a questão da fronteira com a Venezuela - Alan Santos/Presidência da República
Presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião para discutir a questão da fronteira com a VenezuelaAlan Santos/Presidência da República
Por Agência Brasil

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou, nesta quinta-feira, a retirada da bolsa de colostomia no dia 28 de janeiro. A cirurgia estava marcada para 19 de janeiro, mas foi adiada em virtude da participação do presidente no Fórum Econômico Mundial de Davos, de 22 a 25 de janeiro.

De acordo com o Bolsonaro, sua ida a Davos foi um pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes. "Eu pedi para adiar em uma semana (a cirurgia), o médico gostou. Porque quanto mais tarde, melhor. Pretendo ir à Suíça, Davos, a pedido do Paulo Guedes. Vai ser minha estreia fora do Brasil".

No período em estiver em Davos, a Presidência da República será ocupada pelo vice, Hamilton Mourão. Bolsonaro afirmou que a política do seu governo continuará a mesma em sua ausência e não haverá nenhuma "aventura".

"O general Mourão é uma pessoa competente, disciplinada. Ele vai conduzir a nossa política, não haverá nenhuma aventura nesse momento, pode ter certeza", disse o presidente, em entrevista ao SBT.

Bolsonaro e o vice-presidente, o general Hamilton Mourão - Marcos Corrêa / Presidência da República

Atentado

Bolsonaro usa uma bolsa de colostomia desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora (MG), dia 6 de setembro. A facada atingiu seu intestino e ele foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O então candidato à Presidência passou 22 dias internado e desde então está com a bolsa de colostomia, que funciona como um intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e delgado.

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