Ciro Gomes afirmou também que vai pensar 100 vezes antes de aceitar ser candidato na eleição presidencial de 2022 - AFP photo/ Nelson Almeida
Ciro Gomes afirmou também que vai pensar 100 vezes antes de aceitar ser candidato na eleição presidencial de 2022AFP photo/ Nelson Almeida
Por ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - Terceiro colocado nas eleições presidenciais de 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro, ao qual atribuiu um "potencial de confusão enorme", em referência ao desmentido de que iria aumentar o IOF. "Do jeito que vai, o capital político de Bolsonaro não dura seis meses", alertou Ciro em entrevista à rádio Assunção, de Fortaleza.

Ciro Gomes também criticou amplamente o governo. Disse que o presidente é "refém do Paulo Guedes", ministro da Economia, a quem atribuiu "uma visão equivocada da questão estratégica da economia brasileira", e que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi um "juiz exibicionista". Ciro ainda criticou a condução de Onyx Lorenzoni na Casa Civil e duvidou da continuidade do ministro no governo: "O Onyx não vai permanecer"

O PT também foi alvo das críticas de Ciro, que diz que fará oposição a Bolsonaro, mas "respeitando a democracia". Ciro afirmou que apoia a candidatura de Tasso Jereissati (PSDB-CE) à presidência do Senado, em oposição a Renan Calheiros (MDB-AL), e criticou um possível apoio do PT ao senador alagoano. Para Ciro, o PT "vai reeleger Renan" a despeito das críticas do partido a ele.

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