Jair Bolsonaro e novo o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez - Valter Campanato/Agência Brasil
Jair Bolsonaro e novo o ministro da Educação, Ricardo Vélez RodríguezValter Campanato/Agência Brasil
Por O Dia

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) abriu uma sindicância para investigar o caso da mudança do edital dos livros didáticos. Servidores do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) começaram a prestar esclarecimentos nesta quinta-feira.

Em edital publicado no dia 2 de janeiro, referências bibliográficas não seriam mais obrigatórias em livros didáticos, assim como as exigências de que o material não contivesse erros de revisão e material publicitário. Outras mudanças haviam sido feitas, como a exclusão de trechos relacionados à minorias. 

No final da tarde desta quarta-feira, após ampla repercussão negativa nas redes sociais, o MEC anunciou que as mudanças no edital seriam anuladas, e que as elas haviam sido promovidas pela gestão anterior

O ex-ministro da Educação na gestão de Michel Temer, no entanto, negou, nesta quinta-feira, que sua gestão tenha sido responsável pelas mudanças

Com a questão em aberto, pessoas responsáveis pelo envio do documento publicado no Diário Oficial da União (DOU) foram chamadas pelo MEC para explicar como ocorreu o procedimento. Ainda não há informação se servidores ligados ao próprio ministério também foram chamados para prestar esclarecimentos, já que o documento é formulado em uma secretaria do MEC.

Indicado para a presidência do FNDE, Carlos Alberto Decotelli da Silva não quis comentar o caso. Ele disse que, enquanto sua nomeação não for publicada no DOU, não pode responder a nada que se refira a autarquia. "Toda a parte da presidência está ainda na gestão anterior", se limitou a dizer.

* Com informações do Estadão Conteúdo

Você pode gostar