Vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Vice-presidente do Brasil, Hamilton MourãoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por Agência Brasil

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro vai mostrar, no Fórum Econômico Mundial, de Davos, na Suíça, onde ficará até quinta-feira (24), que não é “Átila, o Huno”. A afirmação é do presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, em alusão a Átila, o conquistador da Europa do século V, conhecido por ser um bárbaro e cruel.

“O discurso do presidente vai ser em cima das reformas da área econômica, reforma da Previdência. E também mostrar que ele não é o Átila, o Huno. É mais um brasileiro que nem nós.”

Ao chegar na segunda-feira a Davos, Bolsonaro resumiu o que pretende fazer durante sua participação no fórum: atrair investimentos, especialmente na área do agronegócio, sem viés ideológico.

Mourão disse que conversou rapidamente com Bolsonaro por mensagem de celular, pois ele viajou no domingo à noite para Suíça. “Ele mandou 'zap', dizendo que chegou bem”. Segundo ele, a recomendação de Bolsonaro durante este período em que o substitui foi simples. “Prudência e caldo de galinha”, relatou.

O presidente em exercício negou qualquer desgaste no governo em decorrência das investigações em torno das movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.

“Esse problema é do senador [eleito] Flávio Bolsonaro. O governo não (fica preocupado), pode preocupar o presidente como pai em relação ao filho. Todos nós nos preocupamos com nossos filhos.”

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