Fonte de sustento para a comunidade, o rio Paraopeba foi atingido pela lama e por dejetos minerais, ameaçando o abastecimento dos índios e moradores de várias cidades - Lucas Hallel/FUNAI
Fonte de sustento para a comunidade, o rio Paraopeba foi atingido pela lama e por dejetos minerais, ameaçando o abastecimento dos índios e moradores de várias cidadesLucas Hallel/FUNAI
Por Agência Brasil

Rio - Uma equipe de servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) foi deslocada, no domingo, para Brumadinho (MG) a fim de auxiliar as cerca de 20 famílias indígenas que vivem em uma aldeia de São Joaquim de Bicas, próxima ao local onde, na sexta-feira (25), uma barragem de rejeitos de mineração da empresa Vale se rompeu.

Segundo a fundação, mais de 80 indígenas Pataxó Hã-hã-hãe vivem na aldeia Naõ Xohã, às margens do rio Paraopeba. Fonte de sustento para a comunidade, o rio foi atingido pela lama e por dejetos minerais, ameaçando o abastecimento não só dos índios, mas também dos moradores de várias cidades cuja água para consumo vem do Paraopeba.

De acordo com a Funai, localizada em um local seguro em relação ao acidente, a aldeia indígena não foi atingida pela alta do nível do rio e não há registro de feridos. Até ontem, a comunidade tinha pequenas reservas de água para consumo próprio.

Contatada por voluntários, a Funai também disponibilizou um caminhão para arrecadar donativos que devem ser levados à aldeia ainda nesta segunda-feira, principalmente garrafas de água. O presidente da fundação, Franklimberg de Freitas, está articulando com o comando da operação em Brumadinho o apoio da empresa e dos órgãos governamentais.

 

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