Fabrício QueirozReprodução / SBT
Por O Dia
Publicado 20/01/2019 09:09 | Atualizado 20/01/2019 09:10

Rio - Além dos R$1,2 milhão movimentados entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017, o ex-assessor de Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) Fabrício Queiroz movimentou outros R$5,8 milhões nos dois anos anteriores, conforme detectou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Somados, os valores chegam a R$7 milhões em três anos. A informação foi divulgada neste domingo na coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal. 

As novas informações apontam que os valores foram maiores no acumulado dos últimos anos. Segundo o relatório do Coaf citado na reportagem do jornal O Globo, passaram pela conta de Queiroz R$ 5,8 milhões nos dois anos anteriores, totalizando R$ 7 milhões em três anos.

Flavio Bolsonaro pagou título de R$ 1 milhão

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que o deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) pagou um título bancário da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 1.016.839. O novo trecho do documento foi revelado neste sábado pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Segundo a reportagem, o Coaf não conseguiu identificar o favorecido pelo pagamento feito pelo filho do presidente da República, Jair Bolsonaro. Também não há data e nenhum outro detalhe da transação.

De acordo com o relatório do Coaf divulgado pela TV Globo, Flavio Bolsonaro recebeu 48 depósitos de R$ 2 mil em dinheiro em sua conta pessoal no intervalo de um mês em 2017. Segundo o documento, as transações, que somaram R$ 96 mil, foram feitas no caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro entre junho e julho daquele ano. A suspeita, segundo a reportagem, é de que funcionários do gabinete de Flavio devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como "rachadinha".

A investigação sobre a movimentação financeira de Queiroz foi iniciada há seis meses e tem como foco de apuração a suspeita de prática de lavagem de dinheiro ou "ocultação de bens, direitos e valores" no gabinete do filho do presidente na Alerj.

O documento foi produzido por técnicos do Coaf há um ano, em janeiro de 2018, e anexado aos autos da Operação Furna da Onça - que em novembro do ano passado prendeu dez deputados estaduais do Rio suspeitos de receberem propina.

Na última quinta-feira, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, atendeu a um pedido de Flávio Bolsonaro e determinou a suspensão da investigação.

O relator do caso, Marco Aurélio Mello, vai analisar a reclamação do senador eleito e já indicou que deve negar o pedido após o fim do recesso do Judiciário

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