General de divisão Otávio Santana do Rêgo Barros, porta-voz do presidente, Jair BolsonaroMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 22/01/2019 18:20 | Atualizado 22/01/2019 18:21

São Paulo - A comunicação do governo do presidente Jair Bolsonaro será coordenada por militares vindos do Exército. A administração federal organiza uma reestruturação da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) que deverá ser formalizada em fevereiro. As mudanças ocorrem após recuos do presidente verificados nos primeiros dias de governo e desencontros de informações entre integrantes do governo.

O general de divisão Otávio Santana do Rêgo Barros foi nomeado na última sexta-feira para o cargo de porta-voz da Presidência. Além dele, o governo prepara a nomeação de outros militares para cargos estratégicos de comunicação. Para auxiliar na função de chancelar a comunicação de Bolsonaro, Rêgo Barros trouxe para o governo o coronel Flávio Peregrino, que chefiou a Agência Verde-Oliva (órgão de comunicação do Exército) durante a gestão do porta-voz no Centro de Comunicação Social do Exército. Um coronel do Exército, que ainda não teve a nomeação divulgada, deverá ser escolhido para ser o "número 2" de Rêgo Barros no cargo.

O tenente-coronel Alexandre Lara, por sua vez, assumirá a Secretaria de Imprensa. O órgão é responsável por credenciar jornalistas, distribuir noticiário referente às atividades do presidente, preparar resumos de notícias publicadas na imprensa e organizar a coletânea dos pronunciamentos. Atualmente, Lara é porta-voz do vice-presidente Hamilton Mourão, que exerce o cargo de presidente em exercício durante a viagem de Jair Bolsonaro a Davos, e foi assessor do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, no governo Michel Temer.

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