Crispim Terral é proprietário da Farmácia Terral, em Salinas das Margaridas, no Recôncavo baiano - Reprodução Facebook
Crispim Terral é proprietário da Farmácia Terral, em Salinas das Margaridas, no Recôncavo baianoReprodução Facebook
Por Meia Hora

Bahia - O empresário Crispim Terral, de 34 anos, postou uma denúncia nas redes sociais contra uma agência bancária e a Polícia Militar. Ele acusa a Caixa Econômica Federal de racismo após ter sido expulso de uma agência e retirado à força pela PM em Salvador. Tudo isso aconteceu na frente da filha menor de idade. A confusão foi registrada em vídeo e divulgada pela própria vítima na Internet. O caso aconteceu na terça-feira passada (19).

Crispim, que é proprietário da Farmácia Terral, em Salinas das Margaridas, no Recôncavo baiano, disse que a confusão começou após um dos gerentes do banco o deixar por quase quatro horas à espera de um atendimento. Quando ele foi reclamar da demora, o funcionário do banco acionou a PM e, na abordagem, um policial aplicou um mata-leão no cliente. 

Por meio de nota, a Caixa informou que "até o momento não foi identificada, por parte de nenhum dos seus empregados ou colaboradores, qualquer atitude de cunho discriminatório. A Caixa repudia atitudes racistas ou de discriminação cometidas contra qualquer pessoa".

Após sair do banco, Crispim foi até a UPA dos Barris, onde recebeu atendimento por sentir fortes dores no maxilar, na cabeça, no pescoço e no ombro esquerdo. Ele contou que registrou queixa de racismo junto à Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar.

A PM divulgou uma nota alegando que "houve a necessidade de empregar a força proporcional para fazer cumprir a ordem legal exarada, mesmo após diversas tentativas de conduzi-lo sem o emprego da força. Ele não foi algemado. O vídeo divulgado mostra uma condução técnica dos policiais militares na ação e também observa-se uma edição suprimindo parte do ocorrido".

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