Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), se reuniu nesta terça-feira com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir o texto final da reforma da Previdência. Em coletiva após a reunião, no entanto, ambos se esquivaram de comentar pontos específicos da reforma. "Não estou discutindo pontos específicos, só quero dizer que o "corpo" da proposta é muito bom", afirmou Maia.
O presidente da Câmara afirmou ainda que "nos 12 meses seguintes após a aprovação da reforma, o país vai crescer mais de 6%".
Perguntado sobre quando ocorrerá a votação, Maia disse que "o tempo é o tempo da maioria". "O nosso problema é garantir em dois meses que a reforma da Previdência tenha 320, 330 deputados a favor", completou. Para o presidente da Câmara, "as eleições para presidência na Câmara e no Senado "seguraram as articulações do governo" e "o processo de formação da maioria" para aprovar a proposta, que estaria acontecendo agora.
Maia criticou ainda a disseminação de "falsas informações" sobre a proposta e afirmou que a imprensa ainda não a compreendeu bem, apesar de ter se negado a responder as perguntas sobre pontos específicos da reforma.
Paulo Guedes atribuiu a demora à cirurgia do presidente da República. "Estamos esperando o cálculo político de Bolsonaro", justificou. "Nós vamos ser bem mais precisos muito brevemente".
O ministro da Economia afirmou que há "duas ou três versões alternativas" da reforma, e que, em uma delas, a Previdência economizaria 1 trilhão em 10 anos. "Ela inaugura um período novo para a Previdência". "Um novo regime trabalhista e previdenciário para o país", completou Guedes.
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