Após massacre em Suzano, alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil retornam à instituiçãoPaulo Guereta/ Parceiro/ Agência O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 20/03/2019 10:20 | Atualizado 20/03/2019 10:20

São Paulo - Uma familiar de um dos dois atiradores do massacre de Suzano, cidade da grande São Paulo, afirmou à polícia que ele havia dito a parentes que provocaria um atentado e que todo mundo ficaria sabendo. A mulher é parente próxima da esposa do tio que foi morto pelo adolescente antes de ele se dirigir à escola e disse não tê-lo conhecido, mas que ouviu a ameaça de outros membros da família.

O menor G.T.M. foi um dos dois autores do atentado, que envolveu explosivos, armas, besta e flechas, e deixou dez mortos na escola estadual Raul Brasil. Nesta terça-feira, 19, outro menor foi apreendido sob suspeita de ser mentor do crime. Depoimento de uma professora e mensagens em seu aparelho embasam sua internação, pedida pela polícia e pelo Ministério Público e autorizadas pela Justiça.

Ela ainda disse que não estava na escola nem mesmo chegou a ir até lá no dia do crime, indo direto para a Santa Casa da cidade, para onde o tio do menor tinha sido levado após ser baleado; posteriormente ouviu alguém comentar que o menor já tinha jurado o tio de morte. Ela se refere a Jorge Antonio de Moraes, tio de G.T.M., morto antes do atentado à escola.

Ela ainda contou à Polícia que o menor "também estaria procurando por uma arma de fogo, pois tinha interesse em adquirir", e que um outro tio dele perguntou para que ele queria arma, tendo o menor dito que iria "cometer um atentado e que todo mundo ia ficar sabendo".

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