Mourão diz que querem 'importar' o racismo para o país. E que nos EUA era comum 'pessoas de cor' sentarem atrás nos ônibus Valter Campanato / Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 20/03/2019 17:19 | Atualizado 20/03/2019 17:21

Brasília - Faltando poucos minutos para a entrega do projeto de lei de reestruturação do sistema de proteção social das Forças Armadas ao Congresso Nacional, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse à Globonews que a proposta do governo inclui "sacrifícios" da parte das categoria, mas apontou que haverá compensações pelo fato dos militares passarem mais tempo na ativa.

"O militares entendem muito bem o que é sacrifício. Não queremos um tratamento distinto. Agora, a proposta traz mudanças nos tempos de interstício entre os diferentes postos, com compensações, já que será necessário ficar mais tempo na ativa", explicou Mourão, em entrevista ao canal de TV.

O vice-presidente rebateu as críticas feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que insinuou que a categoria desejaria privilégios mesmo entrando por último na reforma. "Maia não foi feliz. Ele com certeza precisa conhecer melhor as Forças Armadas. Mas é a opinião dele", respondeu, lembrando que o Congresso irá discutir a proposta do governo e poderá alterá-la.

Mourão ainda minimizou boatos que circularam nas três forças sobre versões equivocadas da proposta. "Também existem 'fakes news' nas Forças Armadas", brincou.

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