Presidente da CCJ da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR) - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Presidente da CCJ da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR)Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O Centrão deve impor uma barreira à celeridade da aprovação de reforma da Previdência na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ). Foi feito um pedido para que o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), paute na segunda-feira o encaminhamento da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo das emendas de bancada. "Já avisamos ao presidente da CCJ que é melhor pautar antes", disse o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL). "Não faz sentido deixar essa PEC, que é consensual, para daqui 15 dias", reforçou.

O plenário do Senado concluiu na semana passada a votação da proposta de emenda à Constituição do Orçamento Impositivo, que engessa ainda mais as contas do governo. A matéria seguiu para uma nova análise da Câmara dos Deputados porque o texto sofreu mudanças no Senado.

Nesta quarta, os membros da CCJ da Câmara decidiram reduzir o tempo de discursos e limitar a participação de parlamentares que não constituem o colegiado para o debate sobre a reforma da Previdência na próxima semana. O acordo é válido apenas para a fase de debate e não para o período da votação da proposta. A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a dizer que a votação seria na terça-feira, mas não há consenso sobre isso e, com a iniciativa do Centrão, a votação pode atrasar ainda mais.

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