Publicado 28/05/2019 08:49
Manaus - Uma briga interna na organização criminosa Família do Norte (FDN), que teve início no domingo, dia 26, e continuou na segunda-feira deixou um total de 55 mortos em presídios de Manaus. As execuções ocorrem em meio a uma disputa entre os líderes da facção José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, e João Pinto Carioca, o João Branco, pelo comando do grupo, conforme fontes do governo amazonense.
Após os massacres, o governo Jair Bolsonaro decidiu enviar um reforço de segurança aos presídios do Amazonas, a pedido do governo estadual. A Força-tarefa de Intervenção Penitenciária servirá para reforçar a atuação dos agentes carcerários. O Estado já tem a presença da Força Nacional de Segurança Pública, que atua no policiamento ostensivo e no entorno das penitenciárias.
Após os massacres, o governo Jair Bolsonaro decidiu enviar um reforço de segurança aos presídios do Amazonas, a pedido do governo estadual. A Força-tarefa de Intervenção Penitenciária servirá para reforçar a atuação dos agentes carcerários. O Estado já tem a presença da Força Nacional de Segurança Pública, que atua no policiamento ostensivo e no entorno das penitenciárias.
A facção
O tráfico de drogas na fronteira com o Peru e a Colômbia, uma das rotas mais importantes para o narcotráfico local e porta de entrada de maconha e cocaína, alimentou o crescimento da facção criminosa Família do Norte na região. Como o Estado mostrou em 2017, após o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), a FDN imitou o modelo de outras facções conhecidas, como o Comando Vermelho, garantindo pagamento de mensalidade por parte dos afiliados, o que fez com que se estabelecesse como dominante em parte da fronteira.
O grupo também se valia do tráfego fluvial pelo Rio Solimões para carregar a maior parte da droga que comercializava. A facção ainda usava "laranjas" que emprestavam os nomes para abertura das contas, com as quais movimentavam grande quantidade de dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O tráfico de drogas na fronteira com o Peru e a Colômbia, uma das rotas mais importantes para o narcotráfico local e porta de entrada de maconha e cocaína, alimentou o crescimento da facção criminosa Família do Norte na região. Como o Estado mostrou em 2017, após o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), a FDN imitou o modelo de outras facções conhecidas, como o Comando Vermelho, garantindo pagamento de mensalidade por parte dos afiliados, o que fez com que se estabelecesse como dominante em parte da fronteira.
O grupo também se valia do tráfego fluvial pelo Rio Solimões para carregar a maior parte da droga que comercializava. A facção ainda usava "laranjas" que emprestavam os nomes para abertura das contas, com as quais movimentavam grande quantidade de dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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