Publicado 14/06/2019 10:09
São Paulo - Há registros de protestos e paralisações em cidades de pelo menos 17 estados nesta sexta-feira contra a reforma da Previdência. Em São Paulo, Curitiba, João Pessoa, Maceió e Salvador o transporte público está funcionando parcialmente.
Rio de Janeiro
Um protesto pela greve geral provocou confusão na manhã desta sexta-feira, 14, nas imediações do Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro, na região central da capital fluminense. Manifestantes que bloqueavam o trânsito em um dos acessos da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, foram dispersados por policiais militares com bombas de efeito moral. Foram ouvidos pelo menos cinco estrondos, e houve correria. Não há informações sobre feridos.
O grupo, com cerca de 50 pessoas, protestava em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia (Into), na zona portuária, causando lentidão no trânsito na saída da Ponte Rio-Niterói. Após o tumulto, os manifestantes foram para o terminal rodoviário, incluindo alunos de institutos federais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professores.
Segundo integrantes do protesto ouvidos pela reportagem, o grupo tinha acordado com a própria Polícia Militar que sairia do Into e faria uma caminhada em direção à rodoviária, ocupando apenas uma pista da avenida. No entanto, em determinado momento, os manifestantes foram surpreendidos pela chegada de agentes do Batalhão de Choque já soltando bombas de efeito moral.
O trânsito foi liberado no local.
Rio Grande do Sul
O dia começou com protestos e bloqueios em frente às garagens de ônibus de Porto Alegre e cidades da região metropolitana, Vale dos Sinos e região da Serra Gaúcha. Com o apoio das Centrais Sindicais, motoristas e cobradores da Viação Teresópolis Cavalhada situada na zona Sul da capital, bloquearam a garagem da empresa e impediram a saída dos coletivos.
O protesto ocorreu por volta das 5h desta manhã. Policiais Militares utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que revidaram jogando pedras.
Na ação, alguns PMs ficaram feridos e mais de 50 pessoas foram detidas devido aos transtornos causados. Já em frente à garagem da Carris no bairro Paternon, região leste da cidade, a situação foi similar. Grevistas que bloqueavam a saída dos ônibus foram alvejados com jatos de água por policiais militares.
Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as garagens das empresas Presidente Vargas e Gasômetro também ficaram bloqueadas. A obstrução ocorreu até as 6h30 desta manhã e agora as linhas de transporte coletivo estão operando normalmente em Porto Alegre, porém com atrasos. A expectativa da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é que a situação se normalize ainda pelo turno da manhã.
Por volta das 6h45 desta manhã, na zona leste da capital gaúcha, manifestantes realizaram barricadas com queima de pneus na avenida Bento Gonçalves (sentido bairro-centro) prejudicando o transito no local.
Na Serra Gaúcha, em Caxias do Sul, professores ligados ao CPERS/Sindicato realizaram piquetes desde as primeiras horas desta sexta-feira, em frente às garagens de ônibus em apoio à greve. O grupo é contra a reforma da Previdência e cortes na Educação.
A Trensurb, que interliga seis municípios entre a capital gaúcha e Vale dos Sinos amanheceu com os portões fechados nesta sexta, prejudicando o deslocamento de milhares de passageiros que dependem exclusivamente deste modal de transporte.
Em Sapucaia do Sul, no Vale dos Sinos, seis pessoas foram detidas por policiais militares acusadas de atear fogo nos trilhos do trem. Segundo a polícia, os detidos (3 homens e 3 mulheres) são servidores da Trensurb. Por volta das 7h45, as estações da Trensurb foram abertas para atender aos passageiros e não ha cobrança de tarifa até o momento. No entanto, 15 dos 40 trens que integram a empresa estão em operação em horário reduzido.
Belo Horizonte
Funcionários da Refinaria Gabriel Passos em Betim, na Grande Belo Horizonte, fizeram manifestação na BR-381, nos dois sentidos da estrada, alternadamente, em frente à planta. Em Congonhas, região central do Estado, participantes do protesto ocuparam parte da BR-040, segundo informações da concessionária da via.
O grupo, com cerca de 50 pessoas, protestava em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia (Into), na zona portuária, causando lentidão no trânsito na saída da Ponte Rio-Niterói. Após o tumulto, os manifestantes foram para o terminal rodoviário, incluindo alunos de institutos federais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professores.
Segundo integrantes do protesto ouvidos pela reportagem, o grupo tinha acordado com a própria Polícia Militar que sairia do Into e faria uma caminhada em direção à rodoviária, ocupando apenas uma pista da avenida. No entanto, em determinado momento, os manifestantes foram surpreendidos pela chegada de agentes do Batalhão de Choque já soltando bombas de efeito moral.
O trânsito foi liberado no local.
Rio Grande do Sul
O dia começou com protestos e bloqueios em frente às garagens de ônibus de Porto Alegre e cidades da região metropolitana, Vale dos Sinos e região da Serra Gaúcha. Com o apoio das Centrais Sindicais, motoristas e cobradores da Viação Teresópolis Cavalhada situada na zona Sul da capital, bloquearam a garagem da empresa e impediram a saída dos coletivos.
O protesto ocorreu por volta das 5h desta manhã. Policiais Militares utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que revidaram jogando pedras.
Na ação, alguns PMs ficaram feridos e mais de 50 pessoas foram detidas devido aos transtornos causados. Já em frente à garagem da Carris no bairro Paternon, região leste da cidade, a situação foi similar. Grevistas que bloqueavam a saída dos ônibus foram alvejados com jatos de água por policiais militares.
Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as garagens das empresas Presidente Vargas e Gasômetro também ficaram bloqueadas. A obstrução ocorreu até as 6h30 desta manhã e agora as linhas de transporte coletivo estão operando normalmente em Porto Alegre, porém com atrasos. A expectativa da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) é que a situação se normalize ainda pelo turno da manhã.
Por volta das 6h45 desta manhã, na zona leste da capital gaúcha, manifestantes realizaram barricadas com queima de pneus na avenida Bento Gonçalves (sentido bairro-centro) prejudicando o transito no local.
Na Serra Gaúcha, em Caxias do Sul, professores ligados ao CPERS/Sindicato realizaram piquetes desde as primeiras horas desta sexta-feira, em frente às garagens de ônibus em apoio à greve. O grupo é contra a reforma da Previdência e cortes na Educação.
A Trensurb, que interliga seis municípios entre a capital gaúcha e Vale dos Sinos amanheceu com os portões fechados nesta sexta, prejudicando o deslocamento de milhares de passageiros que dependem exclusivamente deste modal de transporte.
Em Sapucaia do Sul, no Vale dos Sinos, seis pessoas foram detidas por policiais militares acusadas de atear fogo nos trilhos do trem. Segundo a polícia, os detidos (3 homens e 3 mulheres) são servidores da Trensurb. Por volta das 7h45, as estações da Trensurb foram abertas para atender aos passageiros e não ha cobrança de tarifa até o momento. No entanto, 15 dos 40 trens que integram a empresa estão em operação em horário reduzido.
Belo Horizonte
Funcionários da Refinaria Gabriel Passos em Betim, na Grande Belo Horizonte, fizeram manifestação na BR-381, nos dois sentidos da estrada, alternadamente, em frente à planta. Em Congonhas, região central do Estado, participantes do protesto ocuparam parte da BR-040, segundo informações da concessionária da via.
Distrito Federal
No Distrito Federal ônibus pararam de circular desde as 5h. O principal terminal da capital está com as plataformas vazias. Escolas públicas e a Universidade de Brasília também estão sem aula nesta sexta.
Santa Catarina
Vias foram interditadas com barricadas em fogo em Florianópolis. Na capital catarinense e em Blumenau o transporte público estava interrompido.
São Paulo
Protestos contra a reforma da Previdência interditam algumas avenidas da cidade de São Paulo na manhã desta sexta-feira, 14. Há atos também no interior do Estado.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), manifestantes interditaram a Avenida Vinte e Três de Maio, em ambos os sentidos, junto a Praça das Bandeiras, na região central. Por volta das 8h15, a via foi liberada.
A avenida Sapopemba, na zona leste, no sentido centro, também sofre bloqueios. Na zona oeste, manifestantes interditam a Rua Alvarenga em ambos os sentidos, junto a Avenida Vital Brasil.
O acesso ao Minhocão, sentido Penha, estava totalmente bloqueado às 8h30.
Manifestantes da Frente Povo Sem Medo bloqueavam no mesmo horário a avenida em frente ao Terminal Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A coordenadora da Frente, Andreia Barbosa, disse que a ideia era que os condutores participassem do ato. "Sem eles fica difícil. Vamos fazer uma ação simbólica em frente ao terminal", explicou.
A pista expressa da rodovia Anhanguera, no sentido São Paulo, estava totalmente bloqueada na altura de Campinas, entre os quilômetros 107 e 98.
Cerca de 30 manifestantes caminhavam pelo acostamento da rodovia Régis Bittencourt na altura do Km 271, sentido São Paulo, em direção ao km 269.
Por volta das 6h, manifestantes atearam fogo em pneus no início da rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto internacional de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da rodovia, os manifestantes lançaram os pneus, atearam fogo e saíram do local
Um grupo de manifestantes do Sindicato dos Eletricistas interditou uma faixa da Avenida Tiradentes, no sentido centro. O grupo caminhava em direção ao INSS, na região central de São Paulo.
Na Avenida dos Estados, em Santo André, também no ABC, um grupo ateou fogo em pneus na altura da Avenida Antonio Cardoso. Bombeiros controlaram o fogo por volta das 6h45.
Um grupo incendiou ônibus de serviços de transporte coletivo, na madrugada desta sexta-feira, em ao menos quatro cidades do interior, horas antes de ter início a greve em protesto contra a reforma da Previdência. Em Sorocaba, dois ônibus foram incendiados no Parque Vitória Régia, zona norte da cidade. Um dos veículos incendiados desceu pela rua e atingiu uma casa. O fogo se espalhou, mas ninguém ficou ferido.
A Guarda Municipal de Sorocaba apreendeu pregos retorcidos, chamados "miguelitos", lançados em uma avenida de acesso a indústrias e à prefeitura da cidade. Três carros tiveram pneus furados. Em Alumínio, um ônibus de uma empresa de fretamento foi incendiado próximo da região central.
Houve ataque também em Votorantim. Um ônibus usado no transporte de funcionários de uma empresa foi incendiado no Parque Real. Ninguém foi preso.
Em Jacareí, no Vale do Paraíba, um micro-ônibus de uma empresa de fretamento foi incendiado durante a madrugada no bairro Nova Jacareí. O veículo estava estacionado em frente à casa do motorista. Em todos os casos, a Polícia Civil encaminhou equipes para realizar perícia nos veículos. Inquéritos vão apurar se os ataques têm relação com os protestos contra a reforma da Previdência.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), manifestantes interditaram a Avenida Vinte e Três de Maio, em ambos os sentidos, junto a Praça das Bandeiras, na região central. Por volta das 8h15, a via foi liberada.
A avenida Sapopemba, na zona leste, no sentido centro, também sofre bloqueios. Na zona oeste, manifestantes interditam a Rua Alvarenga em ambos os sentidos, junto a Avenida Vital Brasil.
O acesso ao Minhocão, sentido Penha, estava totalmente bloqueado às 8h30.
Manifestantes da Frente Povo Sem Medo bloqueavam no mesmo horário a avenida em frente ao Terminal Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A coordenadora da Frente, Andreia Barbosa, disse que a ideia era que os condutores participassem do ato. "Sem eles fica difícil. Vamos fazer uma ação simbólica em frente ao terminal", explicou.
A pista expressa da rodovia Anhanguera, no sentido São Paulo, estava totalmente bloqueada na altura de Campinas, entre os quilômetros 107 e 98.
Cerca de 30 manifestantes caminhavam pelo acostamento da rodovia Régis Bittencourt na altura do Km 271, sentido São Paulo, em direção ao km 269.
Por volta das 6h, manifestantes atearam fogo em pneus no início da rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao aeroporto internacional de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da rodovia, os manifestantes lançaram os pneus, atearam fogo e saíram do local
Um grupo de manifestantes do Sindicato dos Eletricistas interditou uma faixa da Avenida Tiradentes, no sentido centro. O grupo caminhava em direção ao INSS, na região central de São Paulo.
Na Avenida dos Estados, em Santo André, também no ABC, um grupo ateou fogo em pneus na altura da Avenida Antonio Cardoso. Bombeiros controlaram o fogo por volta das 6h45.
Um grupo incendiou ônibus de serviços de transporte coletivo, na madrugada desta sexta-feira, em ao menos quatro cidades do interior, horas antes de ter início a greve em protesto contra a reforma da Previdência. Em Sorocaba, dois ônibus foram incendiados no Parque Vitória Régia, zona norte da cidade. Um dos veículos incendiados desceu pela rua e atingiu uma casa. O fogo se espalhou, mas ninguém ficou ferido.
A Guarda Municipal de Sorocaba apreendeu pregos retorcidos, chamados "miguelitos", lançados em uma avenida de acesso a indústrias e à prefeitura da cidade. Três carros tiveram pneus furados. Em Alumínio, um ônibus de uma empresa de fretamento foi incendiado próximo da região central.
Houve ataque também em Votorantim. Um ônibus usado no transporte de funcionários de uma empresa foi incendiado no Parque Real. Ninguém foi preso.
Em Jacareí, no Vale do Paraíba, um micro-ônibus de uma empresa de fretamento foi incendiado durante a madrugada no bairro Nova Jacareí. O veículo estava estacionado em frente à casa do motorista. Em todos os casos, a Polícia Civil encaminhou equipes para realizar perícia nos veículos. Inquéritos vão apurar se os ataques têm relação com os protestos contra a reforma da Previdência.
Salvador
Os sinais da greve geral convocada para essa sexta-feira, 14, puderam ser sentidos logo cedo em Salvador, com a suspensão dos serviços de transporte. Os trens, que atuam no subúrbio ferroviário, assim como os ônibus, não estão circulando pela cidade, apenas o metrô opera dentro da normalidade. Com isso, muita gente ficou impedida de se dirigir ao local de trabalho.
Há também bloqueio de avenidas importantes como a região da Rótula do Abacaxi e Acesso Norte, onde manifestantes impedem o acesso às vias pelos veículos desde o início do dia. A Polícia Militar tem atuado para tentar fazer com que as lideranças do ato liberem ao menos parte das vias, possibilitando o fluxo dos veículos.
A informação do Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia é de que nenhum dos cerca de 2,7 mil veículos da frota regular deverá circular durante todo o dia. Para tentar facilitar a vida de quem precisa sair, a Prefeitura de Salvador informou ter montado um "plano B" autorizando a circulação de 300 ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Especial Complementar (STEC).
Conforme diretores da Central Única dos Trabalhadores (CUT/BA), está prevista às 15h uma caminhada da praça do Campo Grade até a praça Castro Alves, no centro da cidade, que deverá contar com a participação do sindicato dos petroquímicos, que atuam no Polo de Camaçari, cidade vizinha a Salvador.
A previsão é de que professores de universidades públicas, servidores públicos federais e municipais, bem como bancários e comerciários, devam aderir à paralisação de hoje.
Há também bloqueio de avenidas importantes como a região da Rótula do Abacaxi e Acesso Norte, onde manifestantes impedem o acesso às vias pelos veículos desde o início do dia. A Polícia Militar tem atuado para tentar fazer com que as lideranças do ato liberem ao menos parte das vias, possibilitando o fluxo dos veículos.
A informação do Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia é de que nenhum dos cerca de 2,7 mil veículos da frota regular deverá circular durante todo o dia. Para tentar facilitar a vida de quem precisa sair, a Prefeitura de Salvador informou ter montado um "plano B" autorizando a circulação de 300 ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Especial Complementar (STEC).
Conforme diretores da Central Única dos Trabalhadores (CUT/BA), está prevista às 15h uma caminhada da praça do Campo Grade até a praça Castro Alves, no centro da cidade, que deverá contar com a participação do sindicato dos petroquímicos, que atuam no Polo de Camaçari, cidade vizinha a Salvador.
A previsão é de que professores de universidades públicas, servidores públicos federais e municipais, bem como bancários e comerciários, devam aderir à paralisação de hoje.
Curitiba
Em Curitiba, algumas empresas de ônibus ficaram fechadas. Coletivos bloqueavam algumas vias. Em Londrina e Maringá, no Paraná, também houve paralisação na circulação de ônibus.
Rio Grande do Norte
Uma garagem de ônibus ficou bloqueada na manhã desta sexta-feira em Natal, atrasando a saída dos coletivos.
*Com Estadão Conteúdo
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