CSN: o desligamento deixou vítima sem um plano de sáude
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CSN: o desligamento deixou vítima sem um plano de sáude Reprodução/internet
Por Agência Brasil
Minas Gerais - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou, nesta sexa-feira, que obteve uma liminar favorável ao bloqueio de R$ 3 milhões da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Conforme decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a mineradora está impedida de movimentar o montante como forma de garantir a implementação de medidas necessárias diante da falta de segurança apresentada pela barragem Casa de Pedra, em Congonhas, Minas Gerais.
O bloqueio, no entanto, é inferior, o MPMG havia pedido que R$ 20 milhões fossem bloqueados e defendeu que esse valor era necessário levando em conta o histórico da mineradora no descumprimento de acordos e decisões judiciais. Entre elas, está uma liminar proferida em maio pelo TJMG obrigando a CSN a alugar um imóvel para uma creche que está desativada desde fevereiro por se localizar muito próxima da estrutura.
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"A última pendência que faltava era que a prefeitura indicasse um prédio em condições de receber a creche. A prefeitura repassou essas informações à Justiça no dia 27 de junho. No entanto, a nosso sentir, a CSN está procrastinando em atender à determinação judicial", disse em nota o Ministério Público de Minas Gerais. 
Funcionamento definitivo
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Além da creche, uma escola também precisou ser desativada e está funcionando de forma improvisada em outra localidade. As duas instituições atendem mais de 200 crianças e adolescentes. Quando solicitou o bloqueio dos R$ 20 milhões, o MPMG também indicou a necessidade de garantir que a CSN construa novos edifícios onde a creche e a escola deverão funcionar de forma permanente.