Brasília - Depois de mais de cinco horas de sessão, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da reforma da Previdência em 2º turno por 369 a favor, 124 contra e uma abstenção. O quorum foi de 494 deputados.
A votação só se iniciou depois de os parlamentares aprovarem requerimentos que aceleraram o andamento da sessão. Por 304 votos a 9, o último requerimento rejeitou, em bloco, todos os destaques individuais.
Mais cedo, o Plenário tinha aprovado, por 353 votos a 10, um requerimento para encerrar as discussões depois de dois deputados terem falado contra a proposta e dois favoravelmente. Em seguida, deputados do centrão e do governo esvaziaram o plenário para forçar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a encerrar e reabrir a sessão por volta das 21h40.
A manobra reduziu o número de requerimentos para adiar o início da votação. Isso porque as requisições anteriores foram tiradas de pauta, forçando a oposição a reapresentar as propostas. Após a reabertura, Maia apresentou uma consulta de sua autoria para parcelar a votação do texto principal, rejeitada por 355 votos a 11. A manobra prejudicou os requerimentos que tentavam fatiar a votação em segundo turno.
A sessão para votar a reforma da Previdência em segundo turno começou às 19h15, depois de Rodrigo Maia passar o dia esperando a formação de quórum no Plenário da Casa. Por volta das 19h50, os deputados rejeitaram um requerimento do PSOL para retirar a proposta de pauta, por 306 votos a 18.
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