Rejeição a Bolsonaro aumenta Marcelo Camargo / Agência Brasil
Por O Dia
Publicado 23/08/2019 21:09 | Atualizado 23/08/2019 21:41
Rio - Sob panelaços em várias regiões do país, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um pronunciamento oficial sobre as queimadas na Amazônia. Ele reforçou o endurecimento de medidas contra crimes ambientais, mas ponderou que o desmatamento na região está "dentro da média dos últimos 15 anos" e que "incêndios florestais existem no mundo todo".
Bolsonaro também sugeriu que a questão da Amazônia não esteja sendo tratada com "serenidade": "Espalhar dados e mensagens infundadas, dentro ou fora do Brasil, não contribui para resolver o problema, e se prestam apenas ao uso político e à desinformação".
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O pronunciamento veio após grande repercussão internacional, algumas ameaças de sanções e fortes críticas de líderes de outros países, como a França, a Alemanha, o Canadá, a Noruega, a Finlândia e o Reino Unido. 
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"A proteção da floresta é nosso dever. Estamos cientes disso e atuando para combater o desmatamento ilegal e quaisquer outras atividades criminosas que coloquem a nossa Amazônia em risco", afirmou o presidente. Ele informou ainda a autorização do emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira. "Uma verdadeira GLO ambiental", afirmou.
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Bolsonaro afirmou ainda que "o Brasil é exemplo de sustentabilidade, possui uma lei ambiental moderna e um código florestal que deveria servir de exemplo para o mundo. Temos uma matriz energética limpa, renovável, e com ela estamos dando importante contribuição ao planeta".