"O que Carlos Bolsonaro falou não tem nada de mais. As coisas em uma democracia demoram porque exigem debate. Ele falou só isso. Não temos condições de mudar o Brasil na velocidade que gostaríamos. Por nós, teria outra velocidade, mas o tempo do Congresso não é o tempo da sociedade", disse.
Eduardo também acusou a oposição de isentar de críticas a situação da Venezuela e de apoiar países como Cuba. "São amantes de ditaduras. São incapazes de repudiar o governo de (Nicolás) Maduro e vêm aqui posar de amantes da democracia", disse.
Enquanto Eduardo discursava do centro do plenário, deputados pediam que ele "limpasse a boca" antes de criticar os partidos de oposição.
Embaixada
Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos, Eduardo afirmou que a formalização da indicação ao Senado deve acontecer em meados de outubro.
Ele contou que já conversou com mais de 30 senadores e está confiante em sua aprovação. Eduardo terá que ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores e, depois, terá que ter seu nome aprovado pelo colegiado e pelo plenário da Casa.
Questionado sobre se estaria esperando a reforma da Previdência ser aprovada pelos senadores, Eduardo negou e disse apenas estar esperando o melhor momento baseado nas conversas que têm tido com os senadores, inclusive com os de oposição.