Presidente Jair Bolsonaro - Marcos Corrêa / Presidência da República
Presidente Jair BolsonaroMarcos Corrêa / Presidência da República
Por Agência Brasil
Brasília - O Ministério das Relações Exteriores informou em nota, nesta segunda-feira, que participou de forma construtiva do processo preparatório da Cúpula de Ação Climática, que ocorre paralelamente à 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos. O evento começou neste sábado, com a Cúpula da Juventude pelo Clima, e termina na segunda-feira, com a participação de líderes mundiais.

"O governo brasileiro está plenamente comprometido com o cumprimento de seus compromissos internacionais na área ambiental", diz a nota do Itamaraty. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, não vai participar da cúpula. Ele embarcou nesta manhã para Nova York, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Coalizões temáticas

Segundo o Itamarty, nos meses que antecederam o evento, foram formadas nove coalizões temáticas, uma delas dedicada a Infraestrutura, Cidades e Ação Local, da qual o Brasil participou. Em parceria com o Quênia e o programa ONU-Habitat, o Brasil apresentou uma proposta de ações sobre aprimoramento da resiliência de grupos urbanos vulneráveis.

Além disso, na coalizão sobre Transição Energética, o governo propôs a promoção de biocombustíveis no setor de transportes, baseada na experiência brasileira com o Programa Renovabio. "Finalmente, na coalizão Soluções Baseadas na Natureza, apresentamos proposta baseada nos resultados exitosos do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC)", informou o ministério.

A Cúpula de Ação Climática é uma iniciativa do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que disse esperar que ao fim do encontro seja feito o anúncio de ações concretas contra o aumento das temperaturas. A abertura do evento contou com a participação de jovens ativistas que têm impulsionado a luta contra o aquecimento global, entre eles, a ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos, que se destacou em protestos na Europa.