Publicado 02/09/2019 12:32
Rio - O programa Fantástico, da TV Globo, revelou no domingo detalhes sobre a prisão do sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso em Sevilha, na Espanha, suspeito de tráfico internacional. Ele foi pego com 39 quilos de cocaína, quando apoiava a comitiva presidencial rumo ao encontro do G-20 em junho no Japão. Além da mala, também havia droga com 80% de pureza na mochila e no porta-terno do sargento.
No dia da prisão, o sargento encaminhou a última mensagem para a mulher: "Amor, não manda mais mensagens. Acho que me ferrei".
O militar de 37 anos é comissário de bordo e embarcou em um avião VC-2 da Força Aérea Brasileira preparado para seguir como aeronave de apoio da comitiva que levaria o presidente Jair Bolsonaro para a cúpula do G20, no Japão.
Um dia antes da viagem, o sargento deixou o carro parado na base aérea de Brasília. Ele alugou um carro para rodar pela cidade e usou serviço de motorista de aplicativo para voltar para a base no dia da viagem.
Um dia antes da viagem, o sargento deixou o carro parado na base aérea de Brasília. Ele alugou um carro para rodar pela cidade e usou serviço de motorista de aplicativo para voltar para a base no dia da viagem.
O militar chegou com três horas de antecedência para o voo marcado para as 22h. Segundo a investigação, o sargento Silva Rodrigues entrou no avião ainda desligado, colocou a mala no fundo da aeronave e depois disse a colegas que estava levando só uma mochila e um porta-terno.
No pouso em Sevilha, por volta de 13h (horário local), o sargento pegou a mala que havia escondido e disse que estava levando doce e queijo para uma prima na cidade espanhola.
Em depoimento à Justiça espanhola, um agente do aeroporto de Sevilha falou que o sargento brasileiro estava muito nervoso. Quando o raio-x detectou presença de material orgânico nos tabletes, ele disse apenas que era queijo. Ainda de acordo com esse agente, após teste que confirmou a presença de cocaína, o sargento brasileiro ficou em choque e não disse mais nada.
O sargento foi preso e disse à Justiça espanhola que não sabia que havia cocaína na bagagem.
Manoel Silva Rodrigues está preso no centro penitenciário Sevilha 1, a 25 quilômetros do centro da cidade. Ele divide uma cela de pouco menos de 20 metros quadrados com outro preso espanhol e recebe a visita de advogados semanalmente.
No pouso em Sevilha, por volta de 13h (horário local), o sargento pegou a mala que havia escondido e disse que estava levando doce e queijo para uma prima na cidade espanhola.
Em depoimento à Justiça espanhola, um agente do aeroporto de Sevilha falou que o sargento brasileiro estava muito nervoso. Quando o raio-x detectou presença de material orgânico nos tabletes, ele disse apenas que era queijo. Ainda de acordo com esse agente, após teste que confirmou a presença de cocaína, o sargento brasileiro ficou em choque e não disse mais nada.
O sargento foi preso e disse à Justiça espanhola que não sabia que havia cocaína na bagagem.
Manoel Silva Rodrigues está preso no centro penitenciário Sevilha 1, a 25 quilômetros do centro da cidade. Ele divide uma cela de pouco menos de 20 metros quadrados com outro preso espanhol e recebe a visita de advogados semanalmente.
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