As informações foram divulgadas pelo delegado Luiz Eduardo de Aguiar Maturano, titular da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, da Divisão de Homicídios.
De acordo com ele, até os pais do garoto ficaram chocados com o depoimento.
O caso também comoveu o delegado. “É uma tragédia para uma menina de 9 anos que tinha autismo, que frequentava o CEU porque havia festas gratuitas, era de família humilde. E para a família do menino de 12 anos”, disse em entrevista.
A menina teria desaparecido após sua mãe ter deixado a filha sozinha por alguns minutos durante festa no CEU Perus – enquanto buscava pipoca para seu outro filho. Horas depois, Eloá foi encontrada morta e pendurada em árvore pelo garoto de 12 anos.
A investigação ainda está sendo realizada, mas o delegado afirma que conseguiram “várias informações da presença do adolescente de 12 anos na cena do crime, além da confissão dele”. No entanto, explica que ainda não foi descartada a possibilidade de outra pessoa ter participado do crime.