O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, admitiu que, no momento, é impossível prever se o derramamento está no começo, meio ou fim. "A duração do tempo, nós não sabemos ainda. Estamos aperfeiçoando os processos. Estamos atuando desde o dia 2 de setembro", declarou. "Nosso objetivo é a contenção de danos, o monitoramento pelo ar e pelo mar. Todas estão sendo limpas imediatamente quando constatadas todas as manchas de óleo."
O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, informou que, apesar do avanço das manchas pela região sul da Bahia, até o momento, não foram localizados indícios de óleo na área da reserva ambiental de Abrolhos (BA).
Um navio está na região e, segundo o governo, realiza constante monitoramento, por causa da importância ambiental e científica da região.
Segundo Fernando Azevedo e Silva, a Defesa dispõe de 2.700 pessoas da Marinha e 5 mil do Exército, que podem ser empregados Ontem, 1.446 militares estavam em campo na região Nordeste.
O ministro negou que o governo tenha demorado a acionar o Plano Nacional de Contingência contra o derramamento de petróleo no mar. "Eu achei que o governo agiu rápido, nós estamos é aprimorando os processos", disse.
A Marinha voltou a informar que, hoje, investiga 30 navios de 11 países como possível origem da tragédia ambiental que castiga a região Nordeste. O trabalho começou com 1.500 navios. Esse número caiu para 140 navios e, atualmente, estão em 30 embarcações.