Silas Malafaia - Reprodução/Facebook
Silas MalafaiaReprodução/Facebook
Por iG
São Paulo - O pastor Silas Malafaia usou o Twitter na madrugada deste domingo (10) para se retratar por uma Fake News publicada por ele contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 7 de setembro de 2018, após o então candidato Jair Bolsonaro levar uma facada durante comício na cidade de Juiz de Fora (MG).

Na ocasião, Malafaia usou as redes para declarar: “O criminoso q tentou matar Bolsonaro, é militante do PT e assessora a campanha de Dilma ao senado em Minas”. A mentira logo tomou proporções e, por meio de nota, a assessoria da então candidata ao senado afirmou que medidas legais contra ele seriam tomada.

Poucos minutos depois, ainda na mesma semana, Malafaia se “retratou” na rede com a seguinte mensagem: “A VERDADE DÓI NOS ESQUERDOPATAS E PETRALHAS! Eu não falei que o criminoso que tentou matar Bolsonaro é funcionário de Dilma, eu falei que assessora no sentido de apoiar a campanha dela. Foi preso com 4 telefones e 1 lap top, sempre apoiando as causas petistas. ELE APOIA DILMA!”.

Neste domingo, mais de um ano depois, o vídeo divulgado por Malafaia mostrava um tom diferente de retratação da informação. Ele classificou o atentado contra Bolsonaro como “horroroso”, afirmou que era cuidadoso com o que postava nas redes sociais, mas frisou que “a verdade é algo que a gente tem que dizer”.

“Na época, eu disse que o Adélio era assessor de Dilma. Nunca foi assessor de Dilma, tem que ser honesto com isso aí. Ele já esteve vinculado lá atrás com o PSOL, mas nunca assessorou Dilma em campanha”, disse.

A maioria dos comentários em resposta ao vídeo de Malafaia afirmava que ele só teria feito o vídeo em resposta a processos na esfera judicial, o que não foi confirmado. Veja vídeo completo:

Adélio nunca foi militante do PT nem assessorou Dilma em sua campanha. pic.twitter.com/yoaxPn7SZr

— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) November 10, 2019