Reitores de universidades afirmam que não sabe quando as atividades presenciais poderão ser retomadas - Alexandre Brum / Agência O Dia
Reitores de universidades afirmam que não sabe quando as atividades presenciais poderão ser retomadasAlexandre Brum / Agência O Dia
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - Pela primeira vez, os estudantes negros (pretos ou pardos) passaram em 2018 a ser maioria dos inscritos nas instituições de ensino superior da rede pública do País - 50,3%. O dado consta do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça, divulgado nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A marca foi atingida a despeito das menores taxas de conclusão do ensino médio e de ingresso no ensino superior registradas entre negros.

"Aumentou a autodeclaração de pretos ou pardos entre jovens", justificou Luanda Botelho, analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

Entretanto, os negros seguiam sub-representados no ensino superior público, porque são maioria na população (55,9%). A informação respalda a existência das medidas que ampliam e democratizam o acesso à rede pública de ensino superior, observou o IBGE.

O instituto menciona a institucionalização do sistema de cotas na rede pública, que reserva vagas a candidatos de alguns grupos populacionais, entre outras medidas adotadas a partir dos anos 2000 com o objetivo de ampliar e democratizar o acesso ao ensino superior.

Rede privada

Os pretos e pardos ainda permaneceram minoria nos cursos de ensino superior na rede privada de ensino em 2018. Eram 46,6% do total.