Publicado 06/11/2019 17:21 | Atualizado 06/11/2019 17:23
Brasília - A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou nesta quarta-feira, uma moção de repúdio ao presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, por defender a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O colegiado é presidido pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que divulgou em seu Twitter a justificativa do pedido contra o argentino.
"Por desrespeito às decisões das instituições judiciais do Estado brasileiro, por quebra de decoro internacional que preza pelas boas relações diplomáticas, pelo ativismo político em questões internas do Brasil e pelo desagravo a uma parcela expressiva da população brasileira", postou Eduardo, copiando trecho do requerimento em que o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), seu aliado, apresentou na comissão
No dia da eleição argentina, Fernández parabenizou Lula pelo aniversário e chamou a prisão do petista de "injusta". O argentino também publicou uma foto fazendo uma letra L com a mão, em referência ao movimento Lula Livre. "Parabéns pra você, querido Lula. Espero te ver em breve", publicou o presidente argentino.
O presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, já havia criticado Fernández pelo mesmo motivo. Em Abhu Dabi, onde estava no dia seguinte à eleição no país vizinho, o brasileiro lamentou a derrota de Maurício Macri e disse que os argentinos "escolheram mal". "O primeiro ato do Fernández foi Lula livre, dizendo que está preso injustamente. Já disse a que veio", afirmou Bolsonaro na ocasião.
A moção de repúdio foi a única proposta votada nesta quarta-feira na comissão presidida por Eduardo. Por cerca de duas horas, a oposição tentou derrubar o requerimento, sem sucesso.
"Como você trata o terceiro maior parceiro comercial do País dessa forma?", questionou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
A moção de repúdio a Fernández foi aprovada em votação simbólica, mas os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Henrique Fontana (PT-RS) registraram seus votos contrários.
"Por desrespeito às decisões das instituições judiciais do Estado brasileiro, por quebra de decoro internacional que preza pelas boas relações diplomáticas, pelo ativismo político em questões internas do Brasil e pelo desagravo a uma parcela expressiva da população brasileira", postou Eduardo, copiando trecho do requerimento em que o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), seu aliado, apresentou na comissão
No dia da eleição argentina, Fernández parabenizou Lula pelo aniversário e chamou a prisão do petista de "injusta". O argentino também publicou uma foto fazendo uma letra L com a mão, em referência ao movimento Lula Livre. "Parabéns pra você, querido Lula. Espero te ver em breve", publicou o presidente argentino.
O presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, já havia criticado Fernández pelo mesmo motivo. Em Abhu Dabi, onde estava no dia seguinte à eleição no país vizinho, o brasileiro lamentou a derrota de Maurício Macri e disse que os argentinos "escolheram mal". "O primeiro ato do Fernández foi Lula livre, dizendo que está preso injustamente. Já disse a que veio", afirmou Bolsonaro na ocasião.
A moção de repúdio foi a única proposta votada nesta quarta-feira na comissão presidida por Eduardo. Por cerca de duas horas, a oposição tentou derrubar o requerimento, sem sucesso.
"Como você trata o terceiro maior parceiro comercial do País dessa forma?", questionou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
A moção de repúdio a Fernández foi aprovada em votação simbólica, mas os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Henrique Fontana (PT-RS) registraram seus votos contrários.
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