Vazamento de óleo atingiu o Estado do Rio pela primeira vez em 2 de setembro de 2019 - Marcos Rodrigues
Vazamento de óleo atingiu o Estado do Rio pela primeira vez em 2 de setembro de 2019Marcos Rodrigues
Por ESTADÃO CONTEÚDO

O número de localidades atingidas por óleo aumentou e chegou a 998, segundo o Ibama. Praias, mangues, rios e áreas de proteção ambiental de ao menos 130 municípios de todos os nove estados do Nordeste, além do Espírito Santo e do Rio de Janeiro foram afetados por petróleo cru desde 30 de agosto. Há registros de locais que estavam livres do óleo mas que as manchas voltaram a ser vistas.

O balanço indica que 471 localidades têm fragmentos da substância e 527 são consideradas "limpas". Para o Ibama, uma localidade equivale à área de até um quilômetro de extensão.

Embora o petróleo não seja mais encontrado em grandes manchas, a presença de pequenas partículas da substância exige um trabalho de mais difícil remoção e também tem impacto no meio ambiente, principalmente à fauna.

Dentre os locais ainda com óleo, cerca de 30 ficam na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quilômetros de praias e mangues. Em relação à fauna, ao menos 159 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (105) e aves (39).

A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto, em Conde, na Paraíba. Quatro dias depois, foi encontrado em Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia foi o nono e último estado do Nordeste a receber óleo. Fragmentos são encontrados no Espírito Santo, desde 7 de novembro, e no Rio, desde 22 de novembro. Ao todo, foram retiradas mais de 4,5 mil toneladas de petróleo.

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