O Centro Integrado de Segurança Marítima do Rio identificou o navio no dia 10, na costa brasileira, mas logo depois a embarcação "sumiu" do radar, e só reapareceu no dia 16, perto de uma área de cabos submarinos de internet, a 80 km do Rio.
Dois dias depois, o Yantar atracou no porto da cidade. Fontes militares levantaram a hipótese de que o equipamento AIS, que permite a localização do navio, pode ter sido desligado.
Por meio de nota divulgada após a saída do Yantar, a Marinha informou que a autorização de estadia do navio no Brasil foi solicitada pela Adidância Militar da Rússia, e seguiu os protocolos vigentes para a movimentação de embarcações de guerra e de Estado estrangeiros nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
"Por suas características, o referido navio é acompanhado pela Marinha do Brasil, durante todo o trânsito nas AJB", destacou o comunicado. "Tal procedimento é adotado pela MB para todos os navios de interesse navegando por nossos mares e rios".
A identificação e os primeiros contatos com o Yantar foram feitos por meio de equipes de patrulha em avião da Força Aérea Brasileira e helicóptero do Marinha.
Na nota, a força destacou que o acompanhamento de navios e plataformas em trânsito e operação no litoral do País é feito 24 horas por dia, com o emprego de lanchas, navios e aeronaves.