Publicado 26/02/2020 07:48
São Paulo - O Brasil confirmou nesta terça-feira o primeiro caso do novo coronavírus (Covid-19) no País e na América Latina. Trata-se de uma pessoa que provavelmente foi infectada durante uma viagem para a Itália. O Ministério da Saúde divulgou a informação inicial de um teste positivo e disse que um novo exame já havia sido feito e seria divulgado nesta quarta-feira. Fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, porém, adiantaram o diagnóstico positivo. O paciente, de 61 anos, será mantido em isolamento domiciliar.
Trata-se de um homem que esteve na região da Lombardia, norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ele viajava a trabalho e sozinho, conforme a pasta. Ao voltar ao Brasil, apresentou sinais e sintomas da doença como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. O ministério informou que o paciente "está bem, com sinais brandos".
O caso foi detectado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. O centro médico registrou a notificação da suspeita da doença e seguiu o protocolo, enviando a amostra para contraprova no laboratório de referência, do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
Mesmo com a confirmação do resultado positivo, integrantes do governo já adiantaram ao Estado que nada mudará na estratégia que já vem sendo conduzida para conter o avanço da doença, uma vez que o País já antecipou a decretação do estado de emergência em saúde pública. Nesse cenário, pode até fazer contratos sem licitação.
As Secretarias de Saúde do Estado e da Prefeitura realizam a identificação de pessoas que tiveram contato com o paciente na residência, hospital e no voo, com auxílio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da companhia aérea.
No total, São Paulo investiga mais três casos suspeitos, todos de adultos: dois da capital e um de Bauru. Todos são viajantes que vieram de algum dos países que entraram na lista de vigilância do ministério, que inclui Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes. Ontem, a Embaixada do Brasil em Roma destacou que "o governo brasileiro não estabeleceu restrições a voos provenientes da Itália".
Vacina
Autoridades de saúde dos Estados Unidos disseram ontem que começaram experimentos clínicos para testar o medicamento antiviral da Gilead Sciences, o remdesivir, em pacientes hospitalizados com o coronavírus, dizem agências internacionais de notícias. O primeiro participante do experimento é um americano que foi repatriado após ter sido colocado em quarentena no navio de cruzeiro Diamond Princess, que ficou isolado no Japão, e o estudo está sendo conduzido no Centro Médico da Universidade de Nebraska em Omaha, conforme o National Institutes of Health (NIH). Ainda ontem, a farmacêutica Moderna informou que mandou frascos da vacina experimental contra o coronavírus chamada ARNm-1273 para o NIH em Bethesda, no Estado de Maryland.
Trata-se de um homem que esteve na região da Lombardia, norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ele viajava a trabalho e sozinho, conforme a pasta. Ao voltar ao Brasil, apresentou sinais e sintomas da doença como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. O ministério informou que o paciente "está bem, com sinais brandos".
O caso foi detectado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. O centro médico registrou a notificação da suspeita da doença e seguiu o protocolo, enviando a amostra para contraprova no laboratório de referência, do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
Mesmo com a confirmação do resultado positivo, integrantes do governo já adiantaram ao Estado que nada mudará na estratégia que já vem sendo conduzida para conter o avanço da doença, uma vez que o País já antecipou a decretação do estado de emergência em saúde pública. Nesse cenário, pode até fazer contratos sem licitação.
As Secretarias de Saúde do Estado e da Prefeitura realizam a identificação de pessoas que tiveram contato com o paciente na residência, hospital e no voo, com auxílio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da companhia aérea.
No total, São Paulo investiga mais três casos suspeitos, todos de adultos: dois da capital e um de Bauru. Todos são viajantes que vieram de algum dos países que entraram na lista de vigilância do ministério, que inclui Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes. Ontem, a Embaixada do Brasil em Roma destacou que "o governo brasileiro não estabeleceu restrições a voos provenientes da Itália".
Vacina
Autoridades de saúde dos Estados Unidos disseram ontem que começaram experimentos clínicos para testar o medicamento antiviral da Gilead Sciences, o remdesivir, em pacientes hospitalizados com o coronavírus, dizem agências internacionais de notícias. O primeiro participante do experimento é um americano que foi repatriado após ter sido colocado em quarentena no navio de cruzeiro Diamond Princess, que ficou isolado no Japão, e o estudo está sendo conduzido no Centro Médico da Universidade de Nebraska em Omaha, conforme o National Institutes of Health (NIH). Ainda ontem, a farmacêutica Moderna informou que mandou frascos da vacina experimental contra o coronavírus chamada ARNm-1273 para o NIH em Bethesda, no Estado de Maryland.
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