Publicado 26/02/2020 09:20 | Atualizado 26/02/2020 09:20
O presidente Jair Bolsonaro disparou em suas redes de contatos no WhatsApp um vídeo convocando a população para atos marcados para o próximo dia 15 de março. Os protestos têm sido organizados contra o Congresso e o STF. "Dia 15 de março mostre que você é patriota", diz a mensagem no fim do vídeo.
A divulgação do vídeo foi noticiada no início da noite de terça-feira pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
A divulgação do vídeo foi noticiada no início da noite de terça-feira pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
Diversos políticos reagiram à ação do presidente. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em sua conta no Facebook,que o Congresso, as instituições e a sociedade precisam tomar uma posição "urgente".
"Bolsonaro nunca combinou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos Estados Unidos e condena o povo à pobreza. Um falso moralista que acoberta o Queiroz e outros corruptos e criminosos", disse Lula, em referência a Fabrício Queiroz, investigado pela prática de "rachadinha" quando trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que o atual senador era deputado estadual no Rio.
Lula afirmou ainda que Bolsonaro e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno Ribeiro, têm promovido um "gesto autoritário": "Bolsonaro e o general Heleno estão provocando manifestações contra a democracia, a Constituição e as instituições, em mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias. É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", afirmou o ex-presidente.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) também criticou Bolsonaro. Candidato derrotado à Presidência em 2018, Haddad foi irônico: "Bolsonaro, ao que tudo indica, cometeu crime de responsabilidade previsto na Constituição que jurou respeitar mas, certamente, nunca leu", escreveu, em mensagem no Twitter.
"Bolsonaro nunca combinou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos Estados Unidos e condena o povo à pobreza. Um falso moralista que acoberta o Queiroz e outros corruptos e criminosos", disse Lula, em referência a Fabrício Queiroz, investigado pela prática de "rachadinha" quando trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que o atual senador era deputado estadual no Rio.
Lula afirmou ainda que Bolsonaro e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno Ribeiro, têm promovido um "gesto autoritário": "Bolsonaro e o general Heleno estão provocando manifestações contra a democracia, a Constituição e as instituições, em mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias. É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", afirmou o ex-presidente.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) também criticou Bolsonaro. Candidato derrotado à Presidência em 2018, Haddad foi irônico: "Bolsonaro, ao que tudo indica, cometeu crime de responsabilidade previsto na Constituição que jurou respeitar mas, certamente, nunca leu", escreveu, em mensagem no Twitter.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), candidato derrotado à Presidência da República, cobrou nesta terça-feira, 25, uma reação dos eleitores ao vídeo disparado pelo presidente Jair Bolsonaro pelo WhatsApp.
"Se o próprio presidente da República convoca manifestações contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem reagir. É criminoso excitar a população com mentiras contra as instituições democráticas e sem causa nenhuma, a não ser sua agenda anti-pobre, anti-produção e entreguista de nossas riquezas aos estrangeiros. Vamos lutar pela preservação da Constituição e pelo Brasil", escreveu Ciro, em mensagem postada no Twitter.
"Se o próprio presidente da República convoca manifestações contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), não resta dúvida de que todos aqueles que prezam pela democracia devem reagir. É criminoso excitar a população com mentiras contra as instituições democráticas e sem causa nenhuma, a não ser sua agenda anti-pobre, anti-produção e entreguista de nossas riquezas aos estrangeiros. Vamos lutar pela preservação da Constituição e pelo Brasil", escreveu Ciro, em mensagem postada no Twitter.
*Com Estadão Conteúdo
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