Publicado 27/02/2020 15:10 | Atualizado 27/02/2020 15:14
Rio - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou, nesta quarta-feira, que vai "lutar pelo impeachment" de Bolsonaro.
O parlamentar se manifestou em suas redes sociais após a polêmica envolvendo o vídeo disparado pelo presidente, pelo WhatsApp, convocando para manifestações contrárias ao Congresso no dia 15 de março – conforme revelado pela colunista Vera Magalhães, do Estado de S.Paulo.
"Desde a redemocratização nunca fomos governados por pessoas tão baixas como essas. Hoje eles xingam jornalistas com linguajar somente adequado a prostíbulo", afirmou o ex-ator pornô e ex-aliado de Bolsonaro.
"Bolsonaro, seus filhos e os olavistas é que sempre foram um risco para nossa democracia. Eles estão desesperados querendo barrar investigações de corrupção. Querem dar carguinhos para milicianos digitais – e, quem sabe, outros tipos de milicianos. Não são decentes, não possuem moral e nem higiene. Exibem comportamento imundo no dia a dia e agora querem derrubar o Congresso. A principal razão é que não querem prestar conta do que fazem", afirmou Frota.
"Esse é o plano de Bolsonaro. Destruir as instituições para se aproveitar da máquina sem dar satisfação. Não vamos deixar esse jogo sujo passar tão fácil. Vamos lutar pelo impeachment de Bolsonaro", concluiu.
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou a possibilidade de abertura de um processo impeachment contra Bolsonaro, por parte de Frota e do Partido dos Trabalhadores, na manhã desta quinta-feira. "O que eu posso fazer? É um direito deles", disse.
A bancada do PT no Congresso também está avaliando essa possibilidade, e Frota já pediu para seus advogados elaborarem uma peça de denúncia de crime de responsabilidade contra o presidente.
Ao ser questionado se considera que Bolsonaro tenha cometido crime de responsabilidade e que exista algum risco de acontecer uma nova ditadura no Brasil, Maia respondeu que já se manifestou: "Que ditadura? Eu já disse ontem (quarta), se você não leu os jornais hoje, não posso fazer nada", disse, referindo-se à frase de que "está tudo tranquilo".
Ao ser questionado se considera que Bolsonaro tenha cometido crime de responsabilidade e que exista algum risco de acontecer uma nova ditadura no Brasil, Maia respondeu que já se manifestou: "Que ditadura? Eu já disse ontem (quarta), se você não leu os jornais hoje, não posso fazer nada", disse, referindo-se à frase de que "está tudo tranquilo".
*Com informações do Estadão Conteúdo
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