Esse teste demora alguns dias para ter obtido seu resultado, mas é o mais seguro, conforme o protocolo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, afirmou em coletiva de imprensa que, até o dia 30 de março, a Fiocruz vai ceder 2 milhões de testes desse tipo. Mais um 1 milhão seriam cedidos pela fundação nos próximos três meses. A Petrobrás vai ceder outros 600 mil testes até 30 de março.
Em abril, há previsão de que mais 1,3 milhão de outros testes sejam realizados. Paralelamente, o governo federal negocia a compra de mais 10 milhões de testes, que está em andamento. "Possivelmente o Brasil vai ser um dos que vai registrar o maior número de casos, porque nós vamos testar muita gente", disse Wanderson Kleber de Oliveira.
Um segundo tipo de teste rápido - que é um exame de gotinha e tem limitações, sendo mais usado em triagem para emergência - também será intensificado. Até o dia 30 de abril, a Fiocruz deve conceder 3 milhões de estes desse tipo. A mineradora Vale também deve doar outros 5 milhões de testes, somando 8 milhões de testes rápidos.
Serão realizados, portanto, 2 milhões de testes mais complexos e 3 milhões de testes rápidos até 30 de abril. No momento atual, segundo o governo, a aplicação dos testes vai ser intensificada em profissionais de saúde e de segurança, além da verificação dos casos graves e óbitos. A ideia é utilizar a estratégia para cidades com mais de 500 mil habitantes e pode ser uma ferramenta para conter surtos.
Segundo estimativas do governo, de cada 100 pessoas com coronavírus, apenas 14% têm sido confirmadas até o momento. O Brasil registra um total de 46 óbitos no território nacional e 2 201 registros positivos de coronavírus.