Clarissa Garotinho: 'Eu tenho o maior orgulho de ter reaberto o restaurante popular de Bonsucesso, de Campo Grande e de Bangu' - Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados
Clarissa Garotinho: 'Eu tenho o maior orgulho de ter reaberto o restaurante popular de Bonsucesso, de Campo Grande e de Bangu'Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados
Por O Dia
Rio - Ganha força dentro do Congresso uma possível transferência dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) deste ano para o combate à pandemia de coronavírus. Já foram protocolados pelo menos dez projetos para que a medida seja adotada, sendo oito de deputados federais e dois de senadores.

Ao todo, seriam R$ 2,035 bilhões do fundo eleitoral para ajudar a contornar uma das maiores crises sanitárias do país, com efeitos danosos à economia. Essa quantia possibilitaria a compra de 20 mil a 40 mil novos respiradores, material considerado essencial para tratar doentes graves. Hoje, o Brasil tem um pouco mais de 60 mil desses equipamentos na rede do SUS e em hospitais privados.

O assunto ainda é visto com certa resistência em alguns segmentos do Congresso, apesar de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ter afirmado, no início da semana, que o presidente Jair Bolsonaro poderia realocar as verbas.

Mas, à medida que aumenta o número de pessoas infectadas e de vítimas fatais da doença no país, mais parlamentares vão aderindo à proposta. Os recentes projetos foram apresentados por deputados e senadores de oito estados diferentes e de nove partidos (Pros, PDT, PL, Avante, PSL, PSB, Novo, Cidadania e Rede).

“Essa quantia é importante para minimizar o sofrimento da população e ajudar no enfrentamento dessa crise. Sabemos que os recursos públicos são finitos, e, neste momento, mais do que nunca, eles têm que ser direcionados para o bem maior da comunidade”, disse a deputada federal Clarissa Garotinho (PROS-RJ), uma das que apresentou um projeto de transferência das verbas.