
"Tive uma conversa de quase meia hora com o Dr. Mandetta, conversamos bastante sobre a deixada do ministério da Saúde. Agradeci bastante. O ponto que realmente não afinava com a ideia do presidente era a preocupação com a questão, também, do emprego no Brasil", explicou Bolsonaro, tendo ao seu lado o novo ministro da Saúde, Nelson Teich. Segundo Bolsonaro, o ex-ministro tinha um olhar voltado "quase que exclusivamente para a questão da vida, que nós sabemos que é importante, mas sabemos também que o efeito colateral de uma quarentena muito rígida seria levar a economia a um ponto de não poder se recuperar mais".
Bolsonaro disse que as restrições à mobilidade causadas pela quarentena "também levam à morte. Existe a preocupação com o vírus, mas, por outro lado, devemos cuidar para que o emprego não continue sendo destruído por uma política, no meu entendimento, um tanto quanto rigorosa", argumentou.
Cloroquina
O presidente da República também voltou a citar o tratamento com a cloroquina para os pacientes diagnosticados com a covid-19. De acordo com Bolsonaro, a cloroquina "não é uma imposição" de sua parte, mas sim um tratamento que pode ser eficaz. O ministro Nelson Teich, no entanto, demonstrou mais comedimento do que o presidente ao falar da medicação e defendeu que mais estudos sejam feitos para apurar a eficácia do remédio até que se saiba em quais condições ele pode ser aplicado.






