Alexandre de Moraes, ministro do STF, é o relator do caso - Rosinei Coutinho/STF
Alexandre de Moraes, ministro do STF, é o relator do casoRosinei Coutinho/STF
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, abriu prazo de cinco dias para o presidente Jair Bolsonaro informar à Corte sobre medidas adotadas pelo governo federal no combate ao novo coronavírus.

A decisão foi tomada em ação movida pelo PT contra suposta ‘postura omissiva’ do Planalto durante a pandemia. Na ação, o partido pediu ao Supremo para Bolsonaro se abster de realizar manifestações que possam "comprometer o engajamento da população" em relação a medidas de isolamento social e a proibição de "indicação de medicamentos cuja eficácia não tenha sido comprovada".

A legenda citou a ida de Bolsonaro às manifestações de 15 de março, contrariando as recomendações de isolamento dadas ao próprio presidente, o pronunciamento em que Bolsonaro classificou o coronavírus como ‘gripezinha’ e a campanha ‘O Brasil Não Pode Parar’, suspensa por ordem judicial e cuja divulgação o Planalto nega ter ocorrido, apesar das publicações feitas nas redes sociais.
Teich escolhe 'número 2'
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O ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou nesta quarta o nome de seu novo braço direito, o secretário executivo da pasta, general Eduardo Pazuello. O general foi uma escolha pessoal do presidente Jair Bolsonaro. "Acredito que ele possa de verdade ajudar a criar um programa de crescimento compatível com a necessidade que nós temos hoje", disse o ministro.

Pazuello comandou, até outubro do ano passado, a Operação Acolhida, que dá apoio a refugiados, especialmente da Venezuela

O cargo de secretário executivo do Ministério da Saúde é ocupado atualmente por João Gabbardo, médico e ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, indicado por Osmar Terra (MDB). Gabbardo já declarou que pretende permanecer na pasta, se for convidado pelo novo ministro.