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Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - A Sociedade Brasileira de Infectologia disse não comentar estudos em andamento, mas informou que continua válida sua nota de esclarecimento emitida no fim de março, em que diz ser "compreensível" o uso de cloroquina para pacientes críticos, mas manifestou "preocupação" que um tratamento possa causar mais prejuízo que benefícios. Não indica o uso preventivo nem para casos "não críticos".

Antonio Carlos Lopes, da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, já defendia a cloroquina, combinada com anticoagulante, em início de tratamento contra a covid-19 e elogia a decisão. "O que vale na vida do médico é experiência. Receito cloroquina há 40 anos para pacientes com artrite reumatoide, malária, entre outras e nunca tive efeitos colaterais", afirma ele, que reforça a necessidade de prescrição médica para tratar os doentes.

Irma de Godoy, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, deixa a decisão pela prescrição nas mãos de médicos. "Não há informação científica suficiente para preconizar o uso rotineiro da cloroquina ou qualquer outra forma de tratamento. O médico que assiste o doente tem liberdade de prescrever o que achar mais apropriado, sabendo de todas as limitações."