Atualmente, a recomendação é que medicamento seja usado no tratamento de pacientes em casos graves da covid-19. A indicação está prevista em protocolo do Ministério da Saúde, publicado ainda na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
O chefe do Executivo, contudo, argumenta que "é direito do paciente" decidir sobre o seu tratamento. A droga ainda não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus. O Conselho Federal de Medicina publicou nota técnica permitindo a prescrição do medicamento mesmo em casos leves da doença, com as ressalvas dos riscos.
"O protocolo deve ser mudado nesta sexta porque o Conselho Federal de Medicina diz que pode usar desde o começo", afirmou. "O médico na ponta da linha é escravo do protocolo. Se ele usa algo diferente do que está ali e o paciente tem alguma complicação, ele pode ser processado", explicou Bolsonaro.