"Acho que o mais importante que é como eu tenho dito sempre, vamos ter queda de arrecadação e isso dificulta propor aumento", disse Maia. "Uma trava que apenas sinaliza para sociedade controle dos gastos públicos", complementou ele.
No período da manhã, em reunião por videoconferência, Bolsonaro pediu a governadores que apoiem o veto que pretende fazer ao projeto de socorro a Estados e municípios para proibir que o funcionalismo tenha reajustes até o fim de 2021. O presidente disse que vai sancionar o projeto "o mais rápido possível", após "ajustes técnicos".
Maia afirmou que acredita que o recurso vai chegar para Estados e municípios em breve. "Nos próximos dias ou até o fim do mês", disse. "Não vejo problema na capacidade de transferência de recurso", afirmou. Bolsonaro tem até o dia 27 de maio para sancionar o socorro aos Estados e municípios, com o veto à possibilidade de aumento salarial para o funcionalismo.
O deputado disse não ter ficado surpreso que a reunião tenha corrido com tranquilidade, apesar das divergências entre os governos federal e estaduais. "Se não fizéssemos uma reunião de convergência, sinalização seria a pior possível", comentou.
Maia voltou a defender o isolamento social como forma de preservar vidas durante a pandemia. Ele disse que a queda econômica deve ser igual entre os países pelo mundo, mas "quem preservou isolamento perdeu menos vidas". "Precisamos garantir estrutura de saúde que não entre em colapso", finalizou.