O presidente do STF, Dias Toffoli - Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O presidente do STF, Dias ToffoliMarcelo Camargo/ Agência Brasil
Por Agência Brasil
Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse nesta sexta-feira que o inquérito aberto por ele no ano passado para apurar ataques a ministros da Corte encontrou “ameaças reais”, sem dar mais detalhes.
O ministro deu a declaração ao ser questionado durante live com empresários do grupo Lide sobre duas pessoas que foram presas nesta quinta-feira em Brasília sob a suspeita de enviar e-mail com ameaças de morte a juízes e promotores do Distrito Federal.
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Toffoli classificou as ameaças investigadas no Distrito Federal como uma “ação criminosa”, e em seguida passou a defender o inquérito do Supremo, que é alvo de críticas por ter sido aberto sem a participação do Ministério Público Federal (MPF) e com relatoria entregue sem sorteio ao ministro Alexandre de Moraes.

“Só o feito de ter aberto o inquérito já fez reduzir ameaças inúmeras. Ali se descobriu, inclusive na deep web, ameças reais, ameaças reais”, disse Toffoli.

Sem citar manifestações específicas contra o Supremo, Toffoli disse ainda ser normal as disputas numa democracia, mas que “não se pode é atacar nem querer fechar as instituições".