Publicado 14/05/2020 16:10 | Atualizado 14/05/2020 16:10
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro negou nesta quinta-feira, que o ministro da Saúde, Nelson Teich, corra o risco de ser demitido, mas afirmou que exige que a cloroquina seja administrada para pacientes da covid-19 desde os primeiros sintomas. A declaração foi feita durante uma videoconferência com empresários promovida pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O argumento de Bolsonaro é que o Conselho Federal de Medicina (CFM) já permite que médicos prescrevam o remédio para pacientes leves. O protocolo do ministério, porém, segue recomendações de sociedades médicas e é mais cauteloso: autoriza o uso no SUS apenas para pacientes internados. Teich vem sendo cobrado nas redes sociais por apoiadores de Bolsonaro para recomendar o uso amplo da cloroquina.
"Estou exigindo a questão da cloroquina agora também. Se o Conselho Federal de Medicina decidiu que pode usar cloroquina desde os primeiros sintomas, por que o governo federal via ministro da Saúde vai dizer que é só em caso grave? Eu sou comandante, presidente da República, para decidir, para chegar para qualquer ministro e falar o que está acontecendo. E a regra é essa, o norte é esse", disse Bolsonaro.
Apesar da cobrança pública, o presidente negou que haja um processo de "fritura" de Teich, que completará um mês à frente do Ministério da Saúde no próximo dia 17. "Eu não estou extirpando nenhum ministro, nunca fiz isso, e nem interferindo em qualquer ministério, como nunca fiz. Agora votaram em mim para eu decidir. E essa decisão da cloroquina passa por mim", justificou.
Bolsonaro disse que o protocolo adotado pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não pode continuar sendo seguido por Teich. Mandetta foi demitido justamente por divergir do presidente sobre medidas de isolamento social e o uso da cloroquina.
"'Tá' tudo bem com o ministro da Saúde. 'Tá' tudo sem problema nenhum com ele. Acredito no trabalho dele. Mas essa questão, vamos resolver. Não pode um protocolo de 31 de março, quando estava o ministro da Saúde anterior dizendo que era só em caso grave... a gente não pode mudar protocolo agora? Pode mudar e vai mudar", disse que a alteração ocorrerá "em comum acordo com o ministro da Saúde, porque o Conselho Federal de Medicina diz que tem que ser feito dessa maneira".
O argumento de Bolsonaro é que o Conselho Federal de Medicina (CFM) já permite que médicos prescrevam o remédio para pacientes leves. O protocolo do ministério, porém, segue recomendações de sociedades médicas e é mais cauteloso: autoriza o uso no SUS apenas para pacientes internados. Teich vem sendo cobrado nas redes sociais por apoiadores de Bolsonaro para recomendar o uso amplo da cloroquina.
"Estou exigindo a questão da cloroquina agora também. Se o Conselho Federal de Medicina decidiu que pode usar cloroquina desde os primeiros sintomas, por que o governo federal via ministro da Saúde vai dizer que é só em caso grave? Eu sou comandante, presidente da República, para decidir, para chegar para qualquer ministro e falar o que está acontecendo. E a regra é essa, o norte é esse", disse Bolsonaro.
Apesar da cobrança pública, o presidente negou que haja um processo de "fritura" de Teich, que completará um mês à frente do Ministério da Saúde no próximo dia 17. "Eu não estou extirpando nenhum ministro, nunca fiz isso, e nem interferindo em qualquer ministério, como nunca fiz. Agora votaram em mim para eu decidir. E essa decisão da cloroquina passa por mim", justificou.
Bolsonaro disse que o protocolo adotado pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não pode continuar sendo seguido por Teich. Mandetta foi demitido justamente por divergir do presidente sobre medidas de isolamento social e o uso da cloroquina.
"'Tá' tudo bem com o ministro da Saúde. 'Tá' tudo sem problema nenhum com ele. Acredito no trabalho dele. Mas essa questão, vamos resolver. Não pode um protocolo de 31 de março, quando estava o ministro da Saúde anterior dizendo que era só em caso grave... a gente não pode mudar protocolo agora? Pode mudar e vai mudar", disse que a alteração ocorrerá "em comum acordo com o ministro da Saúde, porque o Conselho Federal de Medicina diz que tem que ser feito dessa maneira".
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