
A exemplo das manifestações ocorridas em 2016, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os dois grupos se dividiram entre os dois lados da Esplanada. Do lado esquerdo da via, em sentido ao Congresso, posicionaram-se os manifestantes que pedem a defesa da democracia e a saída de Bolsonaro. À direita, poucas pessoas se concentraram em ato pró-Bolsonaro.
Os policiais isolaram o canteiro central da Esplanada, como forma de evitar o contato entre os dois grupos. Diferentemente do que se viu três anos atrás, o governo do Distrito Federal não ergueu um muro de lata na Esplanada para separar os manifestantes. Um contingente de 300 policiais da Força Nacional de Segurança Pública está, até o momento de encerramento deste texto, de prontidão no local, caso tenham de entrar em ação.
Durante a semana, Bolsonaro chegou a pedir, em sua "live", que manifestantes pró-governo evitassem ir às ruas. Esse pedido, no entanto, não foi atendido por algumas pessoas que apoiam o governo e que marcaram presença no ato.