"Como eu peguei esse país? Vocês têm razão no que pleiteiam e no que falam. Eu peguei um câncer em tudo o que é lugar. Um médico não pode, de uma hora para outra, resolver esse problema todo. O grande problema do momento é isso que vocês estão vendo aí, um pouco na rua no domingo, (eles) estão começando a colocar as mangas de fora", disse.
Bolsonaro afirmou que existe muito interesse no Brasil e, por isso, na visão do presidente, há uma doutrinação em cima do país e uma massificação, que cada vez mais forma militantes. "Eu vou indicar o primeiro ministro do STF agora em novembro. O primeiro. A gente vai arrumando as coisas devagar aqui", declarou na sequência, em referência ao fato de que o decano da Corte, Celso de Mello, vai se aposentar.
Apesar das críticas ao movimento contrário ao governo, o chefe do Executivo federal afirmou que, no domingo, "não era o caso" dos seus apoiadores irem para as ruas na mesma data. Ele repetiu, como fez na semana passada, que não coordena os movimentos.
Assim como fez nas redes sociais, o presidente também voltou a tentar colocar a responsabilidade pelas ações de combate ao coronavírus nos governadores, embora o governo federal não esteja isento de tomar medidas. "O Supremo deu todo o poder para (os governadores) gerirem esse tipo de problema, eu apenas injeto bilhões nas mãos deles. E alguns ainda desviam. Alguns", disse Bolsonaro.