Jair Bolsonaro na porta do Alvorada - Carolina Antunes/ PR
Jair Bolsonaro na porta do AlvoradaCarolina Antunes/ PR
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - Pesquisa XP/Ipespe realizada neste mês mostra que o governo do presidente Jair Bolsonaro começa a recuperar fôlego. A mostra confirma a interrupção na deterioração da imagem do governo, que se intensificou após a saída do ex-titular da pasta da Justiça Sérgio Moro, no final de abril e perdurou até meados de maio.
No levantamento, feito do dia 9 a 11 de junho, com mil entrevistas de abrangência nacional e margem de erro de 3,2 pontos porcentuais para mais e para menos, o grupo que considera a administração ruim ou péssima oscilou um ponto para menos, de 49% para 48%, e o que avalia o governo como ótimo ou bom oscilou dois pontos para mais, indo de 26% a 28%.
Publicidade
Apesar de estarem dentro de margem de erro, a XP/Ipespe avalia que essas duas avaliações representam a interrupção na deterioração da imagem do atual governo porque é o segundo movimento seguido na mesma direção.
"De maneira semelhante, houve oscilações positivas na expectativa para o restante do mandato, com ótimo e bom passando de 27% para 29%, e ruim e péssimo indo de 48% para 46%", diz o instituto.

Na percepção sobre a direção da política econômica do governo, os que acham que está no caminho certo passaram de 27% para 29%

Em relação ao momento da crise relacionada à pandemia do novo coronavírus, 31% dizem que o pior já passou - em maio eram 22%. Na pesquisa, 52% concordam com a flexibilização do isolamento social que está sendo praticada, enquanto 44% discordam da reabertura da economia.

Entre os entrevistados, 34% dizem que alguém no domicílio recebeu o auxílio emergencial pago pelo governo. A compra de alimentos e produtos para o abastecimento da casa é o principal destino dos recursos, apontado por 41%. Pagamento de contas (19%), dívidas (16%) e aluguel (8%) são as próximas na lista.

Na avaliação dos governadores, em relação à pesquisa de maio, a avaliação ótimo e bom da pesquisa deste mês de junho caiu de 42% para 38%, fora da margem de erro; a de regular oscilou negativamente de 34% para 33% e a de ruim e péssimo oscilou de 23% para 25%.