De acordo com a Prefeitura, o teste positivo de Covas veio depois de exame de rotina.
O prefeito faz parte do grupo de risco para a doença. Ele faz tratamento contra um câncer metastático no sistema digestivo, diagnosticado inicialmente na cárdia, região entre estômago e esôfago, e faz imunoterapia.
Covas chegou a passar mais de dois meses morando na sede da Prefeitura e levou para o gabinete a cama que estava em seu apartamento na Barra Funda, na zona oeste. Foi uma opção pelo isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus no início da pandemia.
A decisão de retornar foi tomada após o início das medidas de flexibilização do governo paulista. Ele voltou a dormir em sua casa na sexta-feira.
Histórico
O prefeito foi internado pela primeira vez no dia 23 de outubro, com erisipela (infecção na perna), que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, causando uma embolia. O câncer foi diagnosticado durante a realização dos exames para identificar novos coágulos
Covas também possui pequenas lesões no fígado e nos gânglios linfáticos. Isso se deve a um processo denominado metástase, migração de células do tumor para outras partes do corpo.
O prefeito passou por oito sessões de quimioterapia que, segundo os médicos, ainda não foram suficientes para vencer o câncer.
A equipe médica decidiu continuar aplicações endovenosas de imunoterapia a cada três semanas.
Os médicos afirmaram que a doença não tem relação com a do avô, o ex-governador de São Paulo Mário Covas, que morreu de câncer de bexiga em 2001.