Ministro da Educação, Abraham Weintraub  - Wilson Dias/Agência Brasil
Ministro da Educação, Abraham Weintraub Wilson Dias/Agência Brasil
Por O Dia
Rio - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou na tarde desta quinta-feira que deixará a pasta.
O anúncio foi feito em um vídeo divulgado em sua conta oficial do Twitter. Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, Weintraub não revelou o nome do substituto e afirmou que será indicado pelo governo para dirigir o Banco Mundial, em Washington. 
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília- DF. 11-12- 2019- ministro da Educação Abraham Weintraub durante depoimento na comissão de educação da câmara. Foto : Lula Marques/Fotos Publicas Lula Marques/Fotos Publicas
Secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim e o ministro da Educação, Abraham Weintraub José Cruz/Agência Brasil
Abraham Weintraub durante cerimônia de posse do novo Ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça e também do novo titular da AGU José Levi, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (29). ESTADÃO CONTEÚDO
Abraham Weintraub durante cerimônia de posse do novo Ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça e também do novo titular da AGU José Levi, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (29). ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub Marcos Corrêa / Presidência da República
O ministro da Educação, Abraham Weintraub Geraldo Magela/Agência Senado
Ministro da Educação, Abraham Weintraub, reconheceu que houve falhas na correção do Enem Antonio Cruz/ Agência Brasil
Weintraub indicará reitores Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e da Educação, Abraham Weintraub, durante o lançamento do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) em Segurança Pública e Ciências Forenses Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ministro da Educação, Abraham Weintraub Wilson Dias/Agência Brasil
Weintraub Agência Brasil
Abraham Weintraub tem dado declarações nada amistosas em reuniões ministeriais e pelas redes sociais Agência Brasil
Abraham Weintraub utilizou o Twitter para ironizar a situação Reprodução/ Twitter
Ministro Abraham Weintraub Marcelo Camargo
Ministro Abraham Weintraub se recusou a pedir desculpas por se referir às universidades públicas como 'balbúrdia' Reprodução/ TV Câmara
O ministro da Educação, Abraham Weintraub Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Marcelo Camargo/Agência Brasil
Weintraub cita um dos piores dias para judeus e sociedades reagem Divulga
Ministro da Educação, Abraham Weintraub Antonio Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub Antonio Cruz/Agência Brasil
Ministro da Educação, Abraham Weintraub Rafael Carvalho/Divulgação Casa Civil
"Neste momento, não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que recebi convite para ser diretor de um banco, eu já fui diretor de um banco no passado, volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial", afirmou Weintraub.
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Ao seu lado, Bolsonaro disse que "é um momento difícil". "Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade e sabem o que o Brasil está passando, o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade. Eu faço o que o povo quiser", concluiu.
Crise
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Weintraub deixa o governo após sucessivas crises envolvendo a sua imagem. No último final de semana, ele se encontrou com manifestantes que pediam o AI-5 e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), em um protesto em Brasília. 
O agora ex-ministro é alvo de uma investigação do próprio STF, em inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares.
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No vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, ele chegou a dizer que "botava esses vagabundos na cadeia, começando pelo STF".
Além disso, em 14 meses no cargo, Weintraub foi protagonista de diversos momentos constrangedores em suas redes sociais, inclusive no tratamento com a China, gerando mal-estar com o maior parceiro comercial do Brasil. Ele também discutiu com diversos usuários da rede que cobravam sua gestão, usando xingamentos como "feio", "babaca" e "a égua da sua mãe". 
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No início desta semana, Bolsonaro admitiu que Weintraub havia se tornado um "problema", culminando com a sua demissão nesta quinta-feira.